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Bitcoin (BTC) perde o fôlego e opera em queda, enquanto ethereum (ETH) e Shiba Inu (SHIB) avançam na semana; entenda o movimento

Bitcoin (BTC) tenta sustentar os US$ 30 mil mas criptomoedas caminham para semana pressionada

O Carnaval está chegando e os bloquinhos já estão tomando as ruas, mas no mercado de criptomoedas a folia está longe de começar. Depois de beirar a marca de US$ 24 mil no fim de semana, o bitcoin (BTC) perdeu o ritmo e opera em queda nesta segunda-feira (06).

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Neste início de tarde, a maior criptomoeda do mundo operam em queda de 0,59%, cotada a US$ 22.987,43 — em sete dias a baixa é de 0,81%. Já o ethereum (ETH) recua 0,27%, a 1.641,20, mas anota ganho de 3,62% na semana. 

Mas nem tudo está perdido para o bitcoin — que ainda pode acertar o passo e ser acompanhado por outros ativos digitais no bloco das criptomoedas. 

Segundo a Bybit, apesar de não ter rompido a barreira de US$ 24 mil, o BTC se mantém no suporte de US$ 22 mil, ou seja, é possível tentar uma nova alta e alcançar níveis mais elevados nesta semana.

Na visão da empresa, a maior criptomoeda do mundo deve seguir em uma faixa de volatilidade baixa, cotada entre US$ 22 mil e US$ 23,5 mil. 

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Confira o desempenho do bitcoin e de outras criptomoedas hoje:

#NomePreço24h %7d %
1Bitcoin (BTC)US$ 22.987,43-0,59%-0,81%
2Ethereum (ETH)US$ 1.641,20-0,27%+3,62%
3Tether (USDT)US$ 1,00-0,01%0,00%
4BNB (BNB)US$ 329,49+0,73%+6,72%
5USD Coin (USDC)US$ 1,00+0,05%+0,04%
6XRP (XRP)US$ 0,3996-0,30%-0,14%
7Binance USD (BUSD)US$ 1,00+0,08%+0,02%
8Cardano (ADA)US$ 0,3927+0,32%+2,71%
9Dogecoin (DOGE)US$ 0,0921+0,013%+6,32%
10Polygon (MATIC)US$ 1,21+0,08%+8,26%
Fonte: CoinMarketCap

Por que parou, parou por quê?

Na visão de Felipe Medeiros, analista de criptomoedas da Quantzed Criptos, o universo cripto perdeu o fôlego diante da proximidade do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell — e o cenário deve continuar por mais um tempo. 

O discurso do chefão do Fed deve acontecer na tarde de terça-feira (07), elevando as expectativas sobre a política monetária norte-americana nos próximos meses.

“No contexto geral, eu vejo que o curto prazo está muito arriscado para as criptomoedas”, afirma Tasso Lago, fundador da Financial Move. 

Mesmo assim, o índice de medo e ganância (fear & greed index, em inglês), que oscilava entre “medo” e “neutro” há meses, segue marcando a coragem vista desde o início de 2023.

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Criptomoeda Shiba Inu (SHIB) na folia

Apesar de a Shiba Inu (SHIB) estar fora da lista de principais criptomoedas do mercado, a meme coin disparou 24,62% nos últimos sete dias.

Segundo Medeiros, da Quantzed, não existe qualquer fundamento que explique tamanha alta nos preços da moeda meme.

“O que acontece é que, em momentos de baixa liquidez, em que o mercado está em um ponto de virada para tendência de baixa, algumas meme coins costumam subir bastante.”

O analista ainda destaca a possibilidade de busca por liquidez de grandes investidores de criptomoedas. 

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“Alguns manipuladores costumam comprar um volume relevante desse ativo no começo pra fazer com que esse ativo suba enquanto o resto do mercado cai. Então, parte do varejo passa a acreditar que a moeda vai ter uma continuidade de alta, o que gera uma cascata de compra do varejo. Depois que o varejo entra e o preço começa a subir, esse investidor grande vende”, explica.

Lago, da Financial Move, ainda ressalta: “Não existe fundamento em Shiba”.

Onda de demissões no mercado de criptomoedas

Passando bem longe da alegria do Carnaval, as demissões também atingiram em cheio o mercado de criptomoedas. Milhares de funcionários de empresas ligadas ao setor ficaram subitamente desempregados em janeiro. 

De acordo com relatório da CoinGecko, com cerca de 2,8 mil cortes, o primeiro mês de 2023 consagrou-se o segundo pior para demissões em companhias cripto.

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A empresa aponta que os desligamentos de pessoas em exchanges representaram cerca de 84% do total de demissões em janeiro.

As demissões na indústria de criptomoedas ainda colocam este ano em rota de superar a onda de desligamentos de 2022, que chegou a cerca de 7 mil demissões no acumulado do ano.

“O mercado em baixa e as duras condições macroeconômicas globais continuam a apertar os resultados financeiros das empresas”, diz a CoinGecko.

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