Desde o início da pandemia as atenções do mercado financeiro brasileiro e global se voltaram para as contas públicas dos Estados Unidos.
O que era tratado com indiferença por décadas, passou a ser protagonista de análises de risco e de gestão, graças à deterioração fiscal do país que emite a moeda mais forte do mundo.
O fiscal dos EUA importa, e muito, por que dele derivam as taxas mais relevantes do mundo dos investimentos: o rendimento pago pelos Treasurys americanos.
Falamos longamente sobre elas no mês passado, em várias edições da CompoundLetter e nos últimos episódios do Market Makers, mas cabe um resumo aqui.
Os Treasurys são considerados os ativos livres de risco globais, os benchmarks aos quais qualquer outro investimento é comparado.
Se as taxas pagas por eles aumentam — e quanto piores as contas públicas, mais eles sobem, pois os investidores precificam um risco maior —, significa que mais dinheiro sai de outros ativos para eles.
É o que se chama, no nosso jargão, de sugador de liquidez.
Em carta mensal, uma gestora com mais de R$ 9 bilhões em ativos sob administração explica o que está acontecendo na terra do Tio Sam — e, um spoiler: a conversa pode te fazer lembrar do Brasil, de seu fiscal e de sua economia. Mas sem colocar a carroça à frente dos bois.
Para entender como as contas públicas dos Estados Unidos — e o aumento da dívida norte-americana — afetam os seus investimentos do lado de cá, é só clicar aqui para conferir a matéria na íntegra.
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