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Mesmo com taxa de desemprego no menor nível desde 2015, insegurança no trabalho cresce em 35%

A taxa de desemprego no trabalho caiu para 7,7% no terceiro trimestre de 2023. Foi o menor resultado desde fevereiro de 2015, quando o índice atingiu 7,5%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). 

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Segundo os dados divulgados hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego também foi a menor para trimestre móvel desde setembro de 2014, quando ficou em 6,9%. 

No mesmo período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,7%. No trimestre encerrado em junho de 2023, a taxa de desocupação estava em 8,0%.

O resultado já era esperado, conforme avaliação realizada pelo Projeções Broadcast com analistas do mercado financeiro. A expectativa era de 7,7%, com intervalo de estimativas que ia de 7,6% a 7,9%.

E enquanto o IBGE mostra um aumento do número de trabalhadores ocupados, um relatório do ADP Research Institute revelou que 35% dos profissionais no mercado de trabalho, no Brasil, afirmam não se sentir seguros no emprego. 

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Cenário econômico impacta mercado de trabalho 

O cenário econômico não está tirando o sono só dos investidores. De acordo com a pesquisa do ADP Research Institute, 62% dos trabalhadores pensam que nenhuma profissão deixará de ser afetada pela atual incerteza econômica. 

A percepção negativa sobre o emprego também é impulsionada pelos cortes de vagas que ocorrem em setores do mercado de trabalho, incluindo empresas de tecnologia e de consultoria, segundo o relatório. 

O levantamento apontou ainda que as novas ferramentas, como a Inteligência Artificial (IA), contribuem para o aumento do sentimento de insegurança.

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O medo prevalece entre a população masculina, com 38% dos homens sentindo insegurança no trabalho. Já entre as mulheres, a taxa fica em 32%. 

Se na divisão de gênero, os homens estão perdendo mais o sono por causa do emprego, na avaliação etária, os jovens se sentem mais inseguros. 

Metade da geração Z, jovens de 18 a 24 anos, afirma não se sentir segura no seu trabalho. Na outra ponta, 24% das pessoas com mais de 55 anos têm a mesma preocupação.

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