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Por que um leilão realizado na B3 faz as ações da Tecnisa (TCSA3) dispararem mais de 11% hoje?

Cifrão em um prédio em construção representando os dividendos das ações de construtoras, incorporadoras e fundos imobiliários

Cifrão em um prédio em construção

Caminhando na contramão do principal índice da bolsa brasileira, as ações da Tecnisa (TCSA3) operaram em forte alta nesta terça-feira (12). Por volta das 13h50, os papéis subiam 11,11%, cotados em R$ 4,10.

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O combustível para esse avanço está em um leilão realizado na bolsa. Mas o certame não está relacionado a ações, e sim a Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) emitidos pela Prefeitura de São Paulo.

A Tecnisa desembolsou R$ 225,4 milhões para comprar pouco mais de 206 mil dos 214 mil Cepacs da Operação Urbana Água Branca negociados no leilão, que foi promovido hoje na B3.

Os títulos possibilitarão que a incorporadora construa prédios com mais andares e apartamentos do que os limites originais da região, que compreende bairros da zona Oeste da capital paulista.

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Vale destacar que a Tecnisa desenvolve um bairro planejado no local, o Jardim das Perdizes. Os Cepacs, que não eram oferecidos há oito anos, permitirão que a incorporadora dê andamento aos projetos.

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O presidente da companhia, Fernando Tadeu Perez, revelou, em entrevista ao Broadcast, que a Tecnisa aguardava apenas pelo leilão para retomar os projetos de quatro prédios residenciais que, juntos, devem movimentar cerca de R$ 2 bilhões nos próximos anos.

Tecnisa emitiu notas para pagar por CEPACs

Vale destacar que a aquisição dos Cepacs foi feita por meio da Windsor Investimentos Imobiliários, subsidiária na qual a Tecnisa detém uma participação de 57,5%.

A Windsor, que é a responsável pelo desenvolvimento do Jardim das Perdizes, aprovou no início do mês a emissão de cinco séries de notas comerciais.

O objetivo da operação é levantar R$ 117,5 milhões justamente para financiar a compra dos Cepacs arrematados no leilão de hoje.

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