RESUMO DO DIA: Os investidores internacionais começaram o dia digerindo o corte de juros na China. O alívio monetário foi aquém do esperado pelos operadores do mercado financeiro, o que representa uma "pausa" do país nos estímulos à economia. Em reação, as commodities e as bolsas de Nova York encerraram o dia em tom negativo.
Com a ausência de estímulos do governo chinês ao setor imobiliário, somado ao ajuste de posições, o dólar voltou a ganhar força. A moeda americana fechou a R$ 4,7961, em alta de 0,43%, no mercado à vista.
Por aqui, a perda do apetite ao risco impulsionou o movimento de realização dos ganhos recentes da bolsa brasileira, no primeiro dia de reunião do Copom. É esperada para a quarta-feira a decisão do Banco Central sobre a taxa básica de juros, a Selic.
O Ibovespa encerrou as negociações em leve queda de 0,20%, aos 119.622 pontos.
Mais cedo, a segunda leitura do IGP-M de junho registrou nova deflação, o que influenciou na continuidade do alívio dos juros futuros. Os investidores seguem monitorando a tramitação do arcabouço fiscal no Senado Federal, com a votação em plenário prevista para amanhã (21).
Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (20):