RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais tentaram recuperar as perdas recentes, com sinais de novos estímulos na China, em meio a expectativa de enfraquecimento da atividade do país, e recuperação do desempenho das commodities. Mas, Wall Street e Europa fecharam em tom negativo.
Em Nova York, os investidores repercutiram a ata do Fed com a sinalização de que os juros americanos podem voltar a subir em breve. Em consequência, os juros projetados pelos Treasuries avançaram e bateram máximas ao longo desta quinta-feira (17).
As incertezas drenaram a liquidez dos ativos por aqui. O Ibovespa estendeu as perdas pelo 13º pregão consecutivo. O índice fechou em queda de 0,53%, aos 114.982 pontos, em dia de agenda local esvaziada.
O IGP-10, divulgado pela manhã pela FGV, registrou nova deflação em agosto. O dado recuou 0,10% no mês, menor do que a expectativa de -0,28%.
Além disso, as declarações recentes do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também refletiram no desempenho dos ativos locais. O dirigente afirmou que o ciclo de cortes de 50 pontos-base é "apropriado", mas que "a barra é alta para mudar o ritmo tanto para cima quanto para baixo".
A reforma ministerial segue no radar dos investidores, com a expectativa de anúncio de novos ministros antes da viagem do presidente Lula para reunião da cúpula dos Brics na África do Sul.
O impasse da tramitação de pautas econômicas no Congresso, após falas de Haddad, mantiveram-se no foco de atenção. Os ruídos políticos também chegaram à Eletrobras (ELET3), que operou com volatilidade em decorrência do apagão em quase todo o território nacional na última terça-feira (15).
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou a R$ 4,9814, em queda de 0,10%.
Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (17):