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Frigoríficos brilham na B3, com investidores de olho em balanços; BRF (BRFS3) dispara mais de 10%

BRF

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Em dia de agenda macroeconômica esvaziada, a temporada de balanços — que promete ser agitada nesta semana — ganha força e beneficia o setor de frigoríficos nesta segunda-feira (6). 

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A BRF (BRFS3) salta mais de 10% no pregão, e as demais companhias operam com alta superior a 2%. Sem novidades no setor, os papéis são impulsionados, principalmente, por expectativas sobre os resultados do terceiro trimestre. O Ibovespa sustenta os 118 mil pontos. 

Confira o desempenho dos frigoríficos na B3: 

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 12,6511,55%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,206,82%
BEEF3Minerva ONR$ 8,083,72%
JBSS3JBS ONR$ 21,372,49%
Fonte: B3; cotações às 16h50 (horário de Brasília)

Segundo o analista Rafael Passos, da Ajax Asset Management, os resultados da Pilgrim’s Pride, subsidiária da JBS (JBSS3) nos Estados Unidos, na semana passada, já trouxeram “uma surpresa bem positiva” e perspectiva de melhora no setor. 

Apesar dos resultados fracos no segundo trimestre, os analistas estimam que o “pior já passou” e que os frigoríficos devem apresentar recuperação — pela queda nos preços do gado e diversificação geográfica entre as empresas, como alguns dos fatores. 

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Minerva (BEEF3) deve ser a primeira a apresentar os números obtidos entre julho e setembro, com data prevista para a próxima quarta-feira (8). BRF (BRFS3), JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3) reportam no dia 13 de novembro.

Vale destacar que BRF (BRFS3) anunciou a contratação de bancos para a estruturação de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) com um montante de, no mínimo, R$ 800 milhões. 

UBS Brasil, Bradesco BBI, Itaú BBA e Rabobank Brasil são as instituições financeiras que devem assessorar a companhia. 

De acordo com a BRF, o novo fundo será estruturado para substituir e dar continuidade ao FIDC Clientes BRF, que tem amortização prevista para dezembro de 2023. 

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Além de BRF (BRFS3): outros destaques da B3 hoje

Enquanto os frigoríficos disparam e lideram a ponta positiva do Ibovespa, as companhias mais sensíveis aos juros recuam em bloco — como é o caso do setor de varejo, com destaque para Magazine Luiza (MGLU3), com queda próxima a 5%. 

Mas os resultados trimestrais também pesam sobre as companhias. As ações da CVC, (CVCB3), por exemplo, caem 7,38%, a R$ 3,01, na B3 em reação ao balanço divulgado na última sexta-feira (3). 

A CVC reportou prejuízo líquido de R$ 87,5 milhões entre julho e setembro, um resultado 16,6% pior em relação ao prejuízo líquido de R$ 75 milhões reportado no mesmo período de 2022.

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O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) da companhia somou R$ 19,7 milhões no período, o que representa um recuo de 61,2% em base anual.

No caso da Gol (GOLL4), as expectativas otimistas para o resultado trimestral foram ofuscadas pelas surpresas negativas com as projeções da companhia. A empresa reduziu a estimativa de receita líquida total de R$ 19,3 bilhões para R$ 19 bilhões neste ano. A margem Ebitda projetada também recuou de 25% para 24%.

A estimativa de dívida financeira para este ano, porém, foi mantida em US$ 2,7 bilhões, com relação entre dívida líquida/Ebitda de 4x. Na visão de analistas da XP, a alavancagem da empresa permanece elevada.

A companhia aérea reportou prejuízo líquido de R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre, uma melhora de 16% na comparação com o mesmo período do ano anterior. As ações da Gol (GOLL4) recuam 4,78%, a R$ 8,34, na B3.

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