A CVC (CVCB3) lançou na semana passada um pacote que movimentou o mercado financeiro: compre duas ações e ganhe um bônus de subscrição. Uma oferta — de ações — e tanto para quem entrasse. Um bem-vindo alívio para os cofres da empresa de turismo.
Em termos de demanda, a operação foi um sucesso. A CVC emplacou as 83.333.333 ações que pretendia emitir e ainda colocou um lote adicional que dobrou a oferta.
Entretanto, a oferta saiu com um desconto de quase 20% em relação aos R$ 4,10 por CVCB3 registrados na ocasião do anúncio da operação.
A oferta saiu a R$ 3,30 por ação, um desconto de 19,5%. Com isso, a operação rendeu R$ 550 milhões para os cofres da empresa.
Ontem, CVCB3 encerrou o pregão a R$ 3,83 por ação, o que tende a provocar um ajuste agora que a operação está concluída.
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O que a CVC pretende fazer com o dinheiro
Apesar do desconto, o dinheiro é suficiente para cumprir os objetivos declarados pela CVC ao lançar a oferta.
A companhia vai usar R$ 75 milhões para recomprar parte de sua dívida em debêntures no mercado.
O restante vai reforçar o capital de giro e melhorar a estrutura de capital da companhia.
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Como vai funcionar o bônus
Quem investiu na oferta da CVC vai receber um bônus de subscrição a cada duas ações compradas.
O bônus dará o direito de compra de novos papéis da operadora de turismo em 21 de novembro, com um desconto de 10% sobre a cotação média dos 15 dias anteriores na B3.
A operação contou com um aporte de R$ 100 milhões pelo fundo GJP, de Guilherme Paulus, fundador da CVC.
No início de junho, o GJP havia manifestado a intenção de investir R$ 75 milhões na CVC no âmbito de uma oferta primária de ações.