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Brookfield pede rescisão antecipada de aluguel e pode prejudicar receitas de dois fundos imobiliários de escritórios; veja quais

Vista aérea de uma aglomeração de edifícios de escritórios e casas | Fundos imobiliários

Um pedido de rescisão antecipada de contrato de aluguel sempre provoca calafrios em quem vive da locação de imóveis. E esse frio na espinha atinge os cotistas de dois fundos imobiliários de lajes corporativas nesta sexta-feira (30), após a Brookfield Brasil comunicar que deve desocupar imóveis que estão no portfólio de ambos os FIIs.

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O braço brasileiro do fundo de investimentos canadense solicitou o término antecipado da locação de dois conjuntos do Condomínio W Torre Morumbi, localizado em São Paulo, e informou que não fará a renovação do contrato de outro conjunto no mesmo edifício.

As áreas, que serão desocupadas pela companhia em 1º de novembro e 12 de março do próximo ano, totalizam pouco mais de 3,2 mil metros quadrados e estão no portfólio dos fundos Hedge AAA (HAAA11) e Santander Renda de Aluguéis (SARE11).

Qual será o impacto nos dividendos dos fundos imobiliários?

O FII do Santander é quem deverá sentir o maior impacto negativo nas cotas. Considerando o aluguel vigente e os custos com os imóveis, a gestão estima uma queda de R$ 0,05 por cota nos dividendos com a efetiva devolução dos ativos. A vacância física do portfólio subirá para 17,5%.

Já o HAAA11 calcula uma queda de R$ 0,04 por cota nos rendimentos, já que o imóvel representa cerca de 4,4% da receita imobiliária contratada e 3,7% da área locável total do fundo.

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