RESUMO DO DIA: O principal índice da bolsa brasileira fechou o último pregão do ano próximo da estabilidade e da máxima histórica renovada na véspera.
O Ibovespa encerrou a sessão aos 134.185,24 pontos, com leve baixa de 0,01%. Em 2023, o índice acumulou ganhos de 22,3%. Esse é o melhor desempenho anual desde 2019.
O dólar terminou o dia no campo positivo, com ganhos de 0,49%, a R$ 4,8534. A moeda norte-americana, porém, fechou 2023 com baixa de 8,08% — o maior recuo anual desde 2016.
O último pregão local foi marcado pela baixa liquidez dos mercados e recuo das commodities, mas também teve a agenda local mais agitada.
O ministro da Economia, Fernando Haddad, anunciou medidas de compensação da desoneração da folha de pagamentos promulgada pelo Congresso Nacional. A proposta do governo é uma reoneração gradual dos 17 setores da economia que mais empregam no país.
O chefe da pasta econômica também reafirmou que a meta fiscal de déficit primário zero será perseguida no próximo ano, mas com "cuidado" depois de dois trimestres com perda de arrecadação.
Os investidores também repercutiram novos dados econômicos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15,) considerado a prévia da inflação, avançou acima do esperado em dezembro e, no ano, acumula alta de 4,72% — próximo ao teto da meta de inflação do Banco Central.
O dado de inflação oficial, o IPCA, deve ser divulgado apenas em janeiro.
No exterior, o 2023 ainda não acabou. As bolsas de Nova York operam nesta sexta-feira (29) e caminham para fechar com forte desempenho anual, com a expectativa de que o ciclo de corte de juros nos Estados Unidos tenha início em março de 2024. Em destaque, Nasdaq registrar o melhor ano em duas décadas.
Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (28):