RESUMO DO DIA: O penúltimo pregão de 2023, marcado pelo menor volume de negócios devido ao recesso de fim de ano, parecia enfim ter pesado sobre o Ibovespa, que iniciou a sessão em queda.
Mas, apesar de experimentar volatilidade no início do pregão, o índice inverteu o sinal ainda pela manhã e seguiu renovando o recorde de maiores pontuações intraday e de fechamento pelo quarto dia consecutivo ao alcançar a inédita faixa dos 134 mil pontos.
O Ibovespa encerrou a sessão aos 134.193 pontos, com alta de 0,49% — no ano, o índice acumula ganhos de mais de 22%. Já o dólar à vista subiu 0,22% hoje, cotado em R$ 4,8326, mas cai 8,4% em 2023 até agora.
Por aqui, a agenda local não teve grandes destaques. Os investidores acompanharam a divulgação do resultado primário do Governo Central e do Relatório Mensal da Dívida Pública Federal (DPF) pelo Tesouro Nacional.
Ainda esteve no radar o potencial anúncio por Fernando Haddad, ministro da Fazenda, de um pacote de medidas alternativas para compensar a desoneração da folha de pagamento a 17 setores da economia.
A previsão do ministro é que o pacote compensatório seja enviado ao Congresso até a próxima quinta-feira (28). Haddad também convocou uma coletiva com a imprensa para falar sobre o tema amanhã, às 10h.
Sem muitos eventos no calendário, os investidores na Europa e em Nova York seguiram na expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) inicie o corte de juros em 2024, provavelmente a partir de março e fecharam com altas modestas.
Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (27):