RESUMO DO DIA: Os mercados internacionais tiveram uma sessão marcada pelo crescimento da aversão ao risco nesta sexta-feira (27). A piora no sentimento dos investidores ainda contaminou a bolsa brasileira, que encerrou com apenas sete ações no campo positivo.
O destaque da agenda econômica ficou com os números de inflação dos Estados Unidos. Os gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) de setembro subiram 0,3% em relação a agosto e 3,4% na base anual, em linha com as projeções do mercado.
Vale lembrar que o PCE é o índice de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) para pautar suas decisões de política monetária.
Os conflitos no Oriente Médio também voltaram aos holofotes hoje após Israel anunciar que está expandindo a atuação das forças terrestres na Faixa de Gaza.
A potencial evolução da guerra impulsionou os ganhos do petróleo na sessão, mas não foi o suficiente para evitar que a commodity encerrasse a semana em queda.
Com o calendário econômico esvaziado por aqui, os investidores acompanharam os movimentos do exterior. No cenário local, a temporada de balanços corporativos também esteve no radar.
As ações da Usiminas (USIM5) e da Vale (VALE3) foram os destaques de alta do pregão em repercussão aos resultados do terceiro trimestre, enquanto a Hypera (HYPE3) liderou a ponta negativa da sessão após a frustração com os números do balanço.
Com isso, o Ibovespa encerrou o dia em queda de 1,29%, no patamar de 113.301 pontos. Na semana, o principal índice de ações da B3 acumulou alta de 0,14%.
Por sua vez, o dólar terminou em alta de 0,46%, negociado a R$ 5,0131 no mercado à vista. A moeda norte-americana teve baixa acumulada de 0,36% na semana.
Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (27):