RESUMO DO DIA: Ainda que os últimos dias tenham sido relativamente parados para as bolsas internacionais, hoje, os investidores não puderam reclamar de monotonia nos mercados internacional e local.
Por aqui, os investidores mostraram otimismo após a evolução da pauta econômica, com a aprovação do projeto de lei de taxação dos fundos de alta renda na Câmara e do sinal verde do Senado para a extensão do benefício da desoneração da folha de pagamentos.
A temporada de balanços ainda continuou a todo o vapor por aqui e no exterior.
Nos Estados Unidos, além da safra de resultados trimestrais, foi publicada a primeira leitura do PIB do terceiro trimestre.
A economia norte-americana cresceu acima das expectativas do mercado e reforçou as expectativas do mercado de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) manterá os juros no patamar elevado atual na reunião da próxima semana.
Enquanto isso, no Velho Continente, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou nesta manhã a primeira pausa no aperto monetário iniciado no ano passado, após dez elevações consecutivas.
No cenário doméstico, o foco dos investidores esteve nos números de inflação, medidos pelo IPCA-15. O índice subiu 0,21% em outubro, segundo o IBGE, mostrando desaceleração frente ao mês anterior, quando avançou 0,35%.
Já no campo corporativo, os destaques do dia são o relatório de produção da Petrobras (PETR4) e o balanço da Vale (VALE3), que serão publicados após o fechamento dos mercados.
E por falar em Vale, a mineradora se destacou ao final da sessão após o anúncio de uma recompra de ações e distribuição de dividendos.
Com isso, o Ibovespa avançou 1,73% no pregão desta quinta-feira (26), aos 114.776 pontos. Já o dólar encerrou a sessão próximo da estabilidade. A moeda norte-americana fechou em leve queda de 0,23%, a R$ 4,9902, pressionada pela queda dos juros (rendimentos) dos Treasurys, os títulos do Tesouro dos EUA.
Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (26):