RESUMO DO DIA: O Ibovespa estendeu as perdas da sessão anterior em meio à crescente cautela dos investidores no cenário internacional.
Lá fora, as incertezas sobre o crescimento da economia chinesa, que enfrenta os desdobramentos da crise imobiliária pressionam os índices. Pesou também a perspectiva de juros elevados por mais tempo e possibilidade de paralisação do governo nos Estados Unidos.
No cenário local, a agenda foi mais agitada. A ata do Copom manteve o tom mais duro e reduziu as expectativas de cortes maiores na Selic nas próximas reuniões. O IPCA-15, considerado a prévia da inflação, registrou a segunda alta consecutiva nos últimos 12 meses.
O indicador registrou avanço de 0,35% em setembro, levemente abaixo do consenso de mercado de 0,37%. A alta foi puxada pela gasolina, que, segundo o IBGE, correspondeu a 70% do IPCA-15 neste mês.
Além disso, mudanças na forma de contabilizar os precatórios propostas pelo governo e preocupações com o cenário fiscal entraram no radar dos investidores.
O Ibovespa fechou o pregão em baixa de 1,49%, aos 114.193 pontos.
O dólar avançou a R$ 4,9871, com alta de 0,42%, no mercado à vista. A moeda americana encerrou o dia no maior patamar em quase 4 meses.
Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (26):