RESUMO DO DIA: O pregão desta quarta-feira (25) foi caracterizado por uma piora da aversão ao risco nos mercados internacionais, e a bolsa brasileira não foi capaz de fugir do mau humor do exterior.
Em Wall Street, os negócios já haviam começado com viés de baixa após os balanços de grandes empresas de tecnologia dos EUA, como a Alphabet, dona do Google, frustrarem o mercado. Porém, a piora do cenário geopolítico amargou de vez a sessão.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que o país está se preparando para uma operação terrestre na Faixa de Gaza. O premiê disse que não divulgará quando ou de que forma a incursão por terra será realizada.
O temor de uma escalada de tensões no Oriente Médio levou os investidores a recorrer aos Treasurys — os títulos do Tesouro dos EUA, considerados o investimento mais seguro do mundo — em busca de proteção.
A valorização dos yields (rendimentos) dos Treasurys pressionou ainda mais as bolsas de valores em Nova York e impulsionou os ganhos dos juros futuros (DIs) por aqui durante o dia.
Porém, ao fim da sessão, os DIs conseguiram descolar do exterior devido às perspectivas mais positivas para os dados de inflação de amanhã, medidos pelo IPCA-15, e passaram a uma trajetória de queda.
No cenário doméstico, esteve no radar a demissão da economista Rita Serrano da presidência da Caixa Econômica Federal e a leitura da reforma tributária.
Já na B3, a Weg (WEGE3) foi o grande destaque negativo da sessão. Os papéis da “fábrica de bilionários” desabaram mais de 9% após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre.
Com isso, o Ibovespa terminou o dia em queda de 0,82%, a 112.829 pontos. Por sua vez, o dólar encerrou em alta de 0,16%, negociado a R$ 5,0017 no mercado à vista.
Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (25):