RESUMO DO DIA: O pregão desta terça-feira (24) foi marcado por uma melhora no sentimento dos investidores. Com menor aversão ao risco, as bolsas ao redor do mundo encerraram a sessão em alta após as perdas recentes — e o Brasil não foi exceção.
Com uma agenda esvaziada por aqui, a bolsa brasileira ficou a reboque dos acontecimentos do exterior.
Ainda que os conflitos no Oriente Médio tenham permanecido no radar, a guerra entre Israel e Hamas ocupou segundo plano hoje.
O foco central do dia foi a temporada de balanços do terceiro trimestre. Além da divulgação de números robustos nos Estados Unidos, os investidores aguardam os dados das gigantes norte-americanas de tecnologia.
Além dos resultados corporativos, os yields (rendimentos) dos Treasurys — os títulos do Tesouro norte-americano — também tiveram alívio hoje, o que ajudou a manter os índices em Wall Street no azul.
A desaceleração dos rendimentos dos Treasurys no exterior ainda derrubou os juros futuros (DIs) por aqui, impulsionando as ações de empresas da bolsa brasileira consideradas cíclicas.
A exceção foi o setor de varejo. Ainda que o segmento costume acompanhar o ritmo dos juros, as falas da presidente do conselho de administração do Magazine Luiza (MGLU3) levaram as varejistas a terminar o dia no vermelho.
Ainda assim, o Ibovespa conseguiu colocar um fim à sequência de cinco pregões negativos e encerrou o dia em alta de 0,87%, ao patamar de 113.761 pontos.
Por sua vez, o dólar terminou a sessão em queda de 0,46%, negociado a R$ 4,9937 no mercado à vista — no menor nível em quase um mês.
O alívio no mercado de câmbio deu-se principalmente pelo fortalecimento das commodities metálicas e agrícolas no exterior, o que favoreceu a entrada de capitais no Brasil e o fluxo de investidores estrangeiros na B3.
Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (24):