RESUMO DO DIA: Na véspera da decisão do Federal Reserve (Fed) e primeiro dia de reunião do Copom, o Ibovespa acompanhou a cautela externa e terminou mais um pregão em tom negativo.
No cenário local, as atenções dos investidores se concentraram na repercussão do IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, de julho. O indicador avançou 0,44% na comparação mensal, acima das projeções da Broadcast.
O recuo do petróleo e a sequência de quedas do minério de ferro pesaram sobre o Ibovespa. O avanço dos juros futuros em toda a curva, em meio a alta do dólar e dos rendimentos dos Treasuries, também pressionaram as ações domésticas.
Além disso, a cautela foi impulsionada com a possibilidade de mudança na meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024 voltar ao radar, após declarações do relator da PLDO, deputado Danilo Forte (União - CE).
Para amanhã (20), a expectativa é de que o Copom mantenha o ritmo de cortes na taxa básica de juros, com redução de 50 pontos-base na Selic — indo para 12,75% ao ano. Nos EUA, o consenso é de que o Federal Reserve (Fed) decida pela manutenção dos juros no atual intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano e faça alguma sinalização a respeito de uma nova elevação até o fim do ano.
O Ibovespa fechou o pregão em baixa de 0,37%, aos 117.895 pontos.
Já o dólar terminou a sessão a R$ 4,8730, em alta de 0,35%, no mercado à vista.
Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (19):