RESUMO DO DIA: Os investidores internacionais acompanharam o aumento da tensão na região do Oriente Médio durante esta quarta-feira (18).
Após o bombardeio de um hospital na Faixa de Gaza, analistas avaliam que o conflito pode ter uma escalada de ânimos perigosa.
Como consequência, o petróleo e o ouro, considerados ativos de proteção de investimentos em momentos de crise, encerraram o dia em alta.
Além dos conflitos em Israel, a China ocupou os holofotes do noticiário financeiro. Os dados chineses indicaram uma expansão da atividade econômica, mas a fraqueza do setor imobiliário voltou a deixar os investidores em alerta.
Na Europa, os dados também elevaram a cautela do mercado. Enquanto a inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro desacelerou em setembro, o CPI do Reino Unido manteve o ritmo registrado em agosto.
Já nos Estados Unidos, o destaque do dia ficou com o Livro Bege, o relatório do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre as condições econômicas das 12 principais regiões do país.
O documento mostrou que a inflação não deve dar sinais de trégua nos EUA nos próximos meses, ainda que o ritmo de alta seja menor.
Por aqui, a agenda foi mais esvaziada, contando apenas com dados do varejo de agosto. O indicador teve queda de 0,2% na base mensal. Apesar da retração, o resultado foi menos negativo do que previsões de analistas, que estimavam baixa de 0,8%.
Sem muitos eventos no cenário local, a bolsa brasileira ficou a reboque dos movimentos do exterior para dar tom ao pregão por aqui.
Com maior aversão a risco nos mercados financeiros globais, o Ibovespa fechou em queda de 1,60%, no patamar de 114.059 pontos.
Vale destacar que o principal índice de ações da B3 chegou a cair abaixo dos 113 mil pontos, mas recuperou parte das perdas antes do fechamento.
Por sua vez, o dólar terminou o dia em alta de 0,38%, cotado a R$ 5,0545 no mercado à vista.
Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (18):