RESUMO DO DIA: As bolsas de valores mundiais encerraram a sessão desta terça-feira (17) sem direção única.
Os investidores reagiram aos dados locais das principais economias da Europa e a indicadores econômicos nos Estados Unidos.
Na terra do Tio Sam, os números recentes de vendas do varejo superaram as expectativas do mercado. O indicador robusto aumentou os temores de um novo aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) ou da manutenção dos juros em patamares elevados.
Os conflitos no Oriente Médio também ganharam novos contornos hoje, o que reforçou a cautela dos investidores sobre os impactos da guerra no mercado global de petróleo.
Apesar de ter ensaiado alta no começo da tarde, o principal índice de ações da B3 foi influenciado pelos temores de juros altos nos EUA por mais tempo.
Além dos destaques internacionais, o cenário doméstico também impactou a bolsa brasileira hoje. Por aqui, o Ibovespa acompanhou participação de Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC, em evento.
Na visão de Galípolo, o cenário global é bem mais desafiador, enquanto o local "é benigno". Entretanto, existe receio de como o dólar e o câmbio afetarão a política monetária.
Dentro da agenda de indicadores local, o volume de serviços em agosto, do IBGE, também esteve no radar dos investidores e veio abaixo do esperado. O dado caiu 0,9% em agosto ante julho, sinalizando desaceleração na atividade econômica.
O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira em queda de 0,54%, no patamar de 115.908 pontos.
Por sua vez, o dólar terminou o dia em leve baixa de 0,04%, cotado a R$ 5,0353 no mercado à vista. A moeda norte-americana repercutiu a alta dos rendimentos dos Treasuries, os títulos da dívida dos EUA.
Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (17):