RESUMO DO DIA: Após forte alta embalada pelas decisões sobre política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, o Ibovespa acelerou o ritmo de ganhos nesta sexta-feira (15) e renovou a máxima histórica intraday na abertura das negociações — aos 131.464,22 pontos.
Mas, ao longo da pregão, o movimento de realização dos ganhos recentes ganhou força, acompanhado da fraqueza de Wall Street e recuo do petróleo.
A agenda relativamente mais esvaziada por aqui fez com que as atenções se concentrassem em Brasília. Os deputados aprovaram a medida provisória que trata da subvenção do ICMS, que inclui mudanças nos juros sobre capital próprio (JCP). O texto vai ao Senado.
A proposta da Reforma Tributária também foi submetida à votação na Câmara dos Deputados, não concluída até o fechamento dos mercados. A expectativa é de que a PEC seja aprovada em dois turnos ainda hoje.
Lá fora, os ânimos foram apaziguados pelas declarações do presidente da unidade do Federal Reserve (Fed) de Atlanta. Raphael Bostic afirmou que o banco central norte-americano deve começar a reduzir os juros em "algum momento do terceiro trimestre" de 2024, se a inflação desacelerar conforme o esperado.
O que, em parte, frustrou as expectativas do mercado, que após a decisão do Fed, na última quarta-feira (13), passou a precificar o primeiro corte em março de 2024.
O Ibovespa terminou o pregão com baixa de 0,49%, aos 130.197 pontos. Na semana marcado pela renovação de máximas intraday e de fechamento, o índice avançou 2,44%.
Já o dólar fechou a R$ 4,9372, com alta de 0,45%, no mercado à vista. Na semana, a moeda norte-americana registrou ganho de 0,16%.
Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (15):