RESUMO DO DIA: Pressionado pelas bolsas do exterior, o Ibovespa fechou o dia em queda hoje. Mas, considerando o resultado semanal, o principal índice acionário da B3 “sextou” com forte alta.
Na performance de hoje, pesou o desempenho negativo das bolsas de Nova York. O apetite ao risco norte-americano diminuiu à medida em que se aproxima a data de mais uma decisão de juros do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.
A expectativa é que as taxas mantenham-se inalteradas na reunião da próxima quarta-feira, mas há dúvidas a respeito dos encontros seguintes.
Com indicadores importantes como os preços aos consumidores e o petróleo em alta — o que eleva os temores inflacionários — parte dos investidores especula até mesmo a chance de uma nova elevação dos juros no final do ano.
Por aqui, o compasso também é de espera pela próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que também se encerra na quarta-feira.
A maior aposta é que o BC manterá o ritmo de cortes de 0,5 ponto percentual, conforme indicado pela última ata, e baixará a Selic para 12,75% ao ano.
Outro fator de pressão para a bolsa foi a realização de lucros de dois nomes de peso, Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) — que ignorou a elevação do petróleo hoje para o maior nível de fechamento desde novembro do ano passado.
Com isso, o Ibovespa fechou o dia em queda de 0,53%, aos 118.757. Já o acumulado semanal foi de alta de 2,99%.
O dólar à vista, que operou volátil ao longo da sessão enquanto os investidores aguardam dados importantes sobre a economia dos EUA e as decisões de política monetária, caiu apenas 0,03% hoje, cotado em R$ 4,8712.
Na semana, a moeda registrou uma queda maior, de cerca de 2,2%, patrocinada pelo otimismo com os novos estímulos econômicos na China e a consolidação da expectativa de manutenção dos juros norte-americanos.
Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (15):