RESUMO DO DIA: Em mais um dia de agenda local esvaziada, o Ibovespa terminou a sessão em alta, pelo quarto pregão consecutivo, acompanhando o exterior e o desempenho positivo das commodities no mercado internacional.
As atenções do dia ficam concentradas no noticiário corporativo, com Via (VIIA3) sendo um dos destaques. As ações da varejista foram precificadas a R$ 0,80 na oferta pública (follow-on), com um desconto muito superior ao esperado, e a operação movimentou cerca de R$ 623 milhões.
Na China, o Banco Central reduziu a taxa de depósitos compulsórios em 0,25 ponto percentual, à taxa média de 7,4%. A medida, que é mais um estímulo para impulsionar segunda maior economia do mundo, deve entrar em vigor a partir de amanhã (15).
Nos Estados Unidos, os investidores reagiram a novos dados econômicos que vieram acima das expectativas do mercado. O índice de inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) registrou alta de 0,7% em agosto ante julho e acumula avanço de 1,6% na comparação anual. Já as vendas cresceram 0,6% no período.
Apesar do avanço dos indicadores, os investidores aumentaram as apostas de manutenção dos juros pelo Federal Reserve (Fed) na faixa atual de 5,25% a 5,50% ao ano, de olho na desaceleração dos núcleos do PPI e do CPI.
Na Europa, a decisão do Banco Central Europeu (BCE) elevou os juros em 25 pontos-base, com a taxa referencial de depósito a 4% ao ano. Apesar da alta, os índices europeus fecharam em tom positivo, com as apostas de pausa no aperto monetário após declarações da presidente da autarquia, Christine Lagarde.
Por fim, o Ibovespa fechou o pregão em alta de 1,03%. aos 119,391 pontos.
Já o dólar terminou a R$ 4,8727, em baixa de 0,91%, no mercado à vista.
Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (14):