RESUMO DO DIA: Com o avanço das commodities, o Ibovespa estendeu os ganhos da sessão anterior e destoou do desempenho dos índices internacionais.
O petróleo avançou mais de 1% após a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) manter as projeções de demanda global até o fim de 2023. A decisão ocorre uma semana depois de a Rússia e a Arábia Saudita anunciarem cortes voluntários de 1,3 milhão de barris por dia até dezembro.
Por aqui, o mercado reagiu ao IPCA. A inflação registrou alta de 0,23% em agosto, ante +0,12% em julho. O dado veio abaixo das estimativas do mercado, que projetavam avanço de 0,28%.
O indicador reforçou as expectativas de corte de 50 pontos-base na taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) — que acontece na próxima semana, entre os dias 19 e 20 de setembro.
Lá fora, os investidores operaram com mais cautela à espera da inflação de agosto nos Estados Unidos, que deve ser divulgada amanhã (13). Os lançamentos da Apple, por sua vez, não empolgaram as ações da companhia — que terminou o dia em tom negativo.
Na Europa, há a expectativa de pausa no aperto monetário. O Banco Central Europeu (BCE) se reúne na próxima quinta-feira (14) para nova decisão sobre a trajetória dos juros.
O Ibovespa fechou o pregão em alta de 0,93%, aos 117.968 pontos.
Com a cautela externa, o dólar terminou a sessão a R$ 4,9530, com avanço de 0,44%, no mercado à vista.
Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (12):