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O “céu aberto” que faz a Azul (AZUL4) disparar hoje na B3 — e ajuda a levantar o voo de outras companhias 

Avião da Azul (AZUL4)

Aeronave da Azul (AZUL4) em processo de decolagem

O céu aberto com poucas nuvens e sem previsão de chuvas costuma indicar um bom tempo para uma decolagem. Nesta quarta-feira (20), o ambiente propício para um voo bem sucedido não é apenas nos aeroportos.

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As ações da Azul (AZUL4) disparam mais de 10% na B3, com um ambiente mais favorável: queda do dólar no mercado à vista, alívio nos juros futuros (DIs) e realização dos ganhos recentes do petróleo.

Em resumo, o dólar mais fraco “barateia” a maior parte dos custos das companhias aéreas, que são cotados na moeda americana, além de aumentar o interesse de consumidores na compra de passagens aéreas e pacotes de viagens para o exterior.

Já a redução dos preços do petróleo reduz a probabilidade de aumento do querosene de aviação, ou seja, não impacta no aumento dos custos das companhias do setor.

Goldman eleva recomendação para Azul (AZUL4)

Assim como o espaço aéreo está sempre sujeito a turbulências, as variáveis que sustentam o otimismo de hoje com os papéis do setor também podem mudar a qualquer momento.

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Mas outro motivo dá combustível para as ações da Azul (AZUL4) no pregão de hoje da B3: o Goldman Sachs elevou a recomendação neutra para a compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 29,90 — uma potencial valorização de 121% em relação ao fechamento da última terça-feira (19). 

Na visão do banco, as ações seguem consideradas baratas mesmo após a recente correção nos preços dos papéis — pressionados pelo forte avanço do petróleo, que chegou a atingir mais de US$ 95 o barril. 

Além disso, os analistas destacaram o êxito da recente reestruturação da dívida da companhia com seus credores. 

“A Azul levantou mais de US$ 800 milhões em uma nota sênior garantida para adicionar cerca de R$ 2 bilhões em caixa e contas a receber reportados no segundo trimestre, o que, em nossa opinião, reduz ainda mais o risco do balanço patrimonial”, escrevem os analistas Bruno Amorim, João Frizo, Guilherme Costa Martins.

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Azul (AZUL4): a segunda elevação na semana

A elevação da recomendação das ações da Azul acompanha a melhora de perspectiva sobre a companhia por outro banco: o JP Morgan.

Na última segunda-feira (18), o banco norte-americano elevou a recomendação neutra para compra das ações AZUL4, com aumento do preço-alvo de R$ 26,50 para R$ 29.

E assim com os analistas do Goldman Sachs, o JP Morgan vê que a desvalorização de cerca de 32,5% nos últimos três meses foi “excessiva”.

Companheiras do setor 

Na esteira da valorização dos papéis da Azul, as ações da Gol (GOLL4) e da CVC (CVCB3) avançam na B3 e figuram o Top 3 de maiores altas do Ibovespa. 

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 15,2012,34%
CVCB3CVC ONR$ 2,438,97%
GOLL4Gol PNR$ 6,907,81%
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