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Terceira guerra mundial: se negociações com a Rússia falharem, conflito global pode acontecer, diz presidente da Ucrânia; entenda

Zelensky, presidente da Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que está pronto para chegar a um acordo com Vladimir Putin para dar fim ao conflito entre os países. Porém, se as negociações falharem, isso pode significar o começo de uma terceira guerra mundial. A declaração foi feita por Zelensky, em entrevista à CNN.

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Além disso, mais cedo, ele disse que os militares russos sofreram “perdas sem precedentes” e que algumas unidades do país responsável pela invasão  foram “destruídas de 80 a 90%”.

“Os ucranianos provaram que podem lutar mais profissionalmente do que um exército que faz guerras há décadas em várias regiões e condições. Respondemos com sabedoria e coragem ao grande número de seus equipamentos e soldados enviados à Ucrânia”, disse o presidente ucraniano em suas redes sociais. 

Ataques russos

Neste domingo (20), o conselho municipal da cidade de Mariupol acusou a Rússia de bombardear uma escola que abrigava 400 pessoas. De acordo com informações publicadas em canais oficiais do Telegram, mulheres, crianças e idosos estavam dentro do prédio. A Rússia ainda não se pronunciou sobre a autoria do ataque. 

Na noite de sábado, Volodymyr Zelensky afirmou em suas redes sociais que o cerco em Mariupol ficará marcado na história como 'crime de guerra'. 

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Ainda no sábado, a Rússia usou, pela primeira vez desde o início do conflito, armas hipersônicas para destruir um abrigo de armas ucraniano. 

Essa categoria de mísseis é altamente destrutiva e perigosa. O armamento, chamado Kinjal, é bem mais manobrável e desafia todos os sistemas de defesa antiaérea, afirmou Moscou.

Além disso, eles têm capacidade de atingir alvos a 2 mil km de distância e chegam a uma velocidade duas vezes maior que a do som (cerca de 6 mil km/h).

"Em 18 de março, o sistema de mísseis de aviação Kinzhal com mísseis aerobalísticos hipersônicos destruiu um grande armazém subterrâneo de mísseis e munição de aviação das tropas ucranianas na vila de Delyatyn, região de Ivano-Frankivsk", disse o major-general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo.

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