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Eleições 2022: Em Rondônia, Coronel Marcos Rocha (União Brasil) derrota Marcos Rogério (PL) e é reeleito governador

Coronel Marcos Rocha (União Brasil), à esquerda, e Marcos Rogério (PL), à direita, candidatos ao governo de Rondônia

Coronel Marcos Rocha (União Brasil), à esquerda, e Marcos Rogério (PL), à direita, candidatos ao governo de Rondônia

A disputa para governador de Rondônia (RO) foi, em linhas gerais, um embate entre dois apoiadores do presidente Jair Bolsonaro: de um lado, estava o Coronel Marcos Rocha (União Brasil), atual chefe do estado; do outro, aparecia Marcos Rogério (PL), o líder do governo no Senado.

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E, em uma briga acirrada, o atual governador levou a melhor: com 100% das urnas apuradas, Rocha teve 52,47% dos votos válidos, garantindo a reeleição. O rival obteve 47,53% dos votos válidos.

Rogério, no entanto, não sai de todo derrotado: ele, agora, voltará ao Senado — e sabendo que possui chances bastante elevadas para uma eventual nova disputa pelo governo de Rondônia.

Marcos Rocha foi eleito em 2018 em meio à onda bolsonarista que provocou uma intensa troca nos governos regionais; ao se associar à figura do presidente, ele conseguiu se eleger já em sua primeira disputa por um cargo eletivo.

Nascido no Rio de Janeiro, Rocha é formado em administração, embora tenha seguido a carreira militar. Ocupou os cargos de secretário de Educação em Porto Velho e de secretário de Justiça do estado antes de se eleger governador — e, agora, conseguir a reeleição.

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Rondônia: disputa acirrada

A campanha em Rondônia mostrou-se acirrada desde o primeiro turno: Rocha, candidato à reeleição, teve 38,8% dos votos válidos no primeiro turno, enquanto Rogério ficou logo atrás, com 37,1%. Pesquisas de intenção de voto no segundo turno apontavam para um empate técnico entre os dois postulantes ao governo.

Marcos Rogério, o candidato derrotado, é de Ji-Paraná, um dos principais centros rondonienses — ele foi vereador pela cidade, deputado federal e, por fim, Senador pelo estado. Ele tem 44 anos e ficou conhecido por ser um dos principais defensores do governo durante a CPI da Covid.

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