Chegou o grande dia: o Brasil decidiu hoje quem será o seu novo presidente pelos próximos quatro anos. E Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ex-presidente entre 2003 e 2010, derrotou Jair Bolsonaro (PL), o atual governante do país desde 2019. Com isso, os petistas retornam ao Palácio do Planalto — mas a disputa não foi fácil.
Com 100% das urnas apuradas, Lula conquistou 60,3 milhões de votos — o equivalente a 50,9% dos votos válidos — e não pode mais ser alcançado por Bolsonaro, que contou com 58,2 milhões de apoiadores (49,1%). O atual presidente, no entanto, esteve na liderança até quase 70% das urnas apuradas.
Lula levou a melhor no primeiro turno, conquistando o apoio de 57,2 milhões de eleitores — o equivalente a 48,3% dos votos válidos; Bolsonaro, o segundo colocado, teve pouco mais de 51 milhões de votos, ou 43,2%. Os dois, assim, derrotaram a chamada 'terceira via' com bastante tranquilidade — Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) tiveram menos de 5% cada.
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Ao longo da campanha do segundo turno, ambos os candidatos formaram alianças com importantes lideranças políticas do país, buscando os votos que podem levá-los à vitória.
O petista trouxe Tebet, Gomes e uma série de ex-presidenciáveis para o seu palanque; Bolsonaro, por sua vez, teve em Romeu Zema e Cláudio Castro, reeleitos governadores de Minas Gerais e Rio de Janeiro, respectivamente, seus principais pontos de apoio.
Lula x Bolsonaro: a campanha do 2º turno
A vantagem conquistada por Lula no primeiro turno se manteve, em linhas gerais, no segundo turno: a maior parte das pesquisas de intenção de voto sempre colocou o petista à frente do atual presidente, ao menos, numericamente. E esse quadro se manteve nos últimos levantamentos, divulgados no sábado (29).
Veja abaixo os números das duas pesquisas, em termos de votos válidos: