Com 100% das urnas apuradas, Santa Catarina (SC) escolheu Jorginho Mello, do PL, para governar o estado. Ele recebeu 70,69% dos votos válidos, derrotando Décio Lima, do PT, que obteve 29,31%.
As pesquisas de intenção de voto já apontavam ampla vantagem do candidato do Partido Liberal. Na primeira fase do pleito, Jorginho Mello teve 38,68% dos votos, enquanto o candidato petista ficou com 17,40%.
Assim como aconteceu em diversos palanques estaduais, a disputa refletiu o polarizado cenário eleitoral nacional. Jorginho Mello é membro do mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, enquanto Lima foi o representante de Lula no estado.
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Como Santa Catarina é um estado tradicionalmente com fortes tendências anti-petistas, a ida de Décio Lima ao segundo turno foi celebrada como vitória — o candidato chegou a afirmar que era o "improvável que se tornou provável".
Jorginho Mello, agora eleito governador, tem amplo histórico de atuação política do estado — tendo sido deputado federal por oito anos e ocupando uma cadeira no Senado. Mello tem 66 anos.
O candidato derrotado, Décio Lima também tem longa trajetória política. Além de advogado e professor, atuou como prefeito de Blumenau e foi deputado federal por três mandatos.
Palanques polarizados
A disputa direta entre um candidato do Partido Liberal, de Jair Bolsonaro, e do Partido dos Trabalhadores, de Luiz Inácio Lula da Silva, trouxe o debate nacional para a disputa.
O pleito foi marcado pelo forte crescimento dos dois partidos em Santa Catarina — com maior bancada nas eleições legislativas e o avanço inédito de um candidato petista ao segundo turno.
O PL viu a sua bancada crescer de 7 para 11 parlamentares, enquanto o PT emplacou 4 deputados estaduais. 6 deputados federais foram eleitos pelo PL, enquanto o PT passou de 1 para dois.
A situação no estado levou Bolsonaro e Lula a intensificarem a atuação da campanha no estado.