Se IRB (IRBR3), Porto (PSSA3), Caixa Seguridade (CXSE3) e BB Seguridade (BBSE3) disputassem uma corrida, duas delas chegariam praticamente juntas em primeiro. Mas, no critério de desempate de potencial de valorização da ação da UBS BB, apenas uma tem condições de ocupar o lugar mais alto do pódio.
O banco suíço tem recomendação de compra para BB Seguridade e Caixa Seguridade e elevou o preço-alvo dos papéis das duas empresas.
No caso da BB Seguridade, o preço-alvo passou de R$ 32 para R$ 34 — representando agora um potencial de valorização de 21% em relação ao fechamento de segunda-feira (12).
Já a Caixa Seguridade é a vencedora absoluta em termos de potencial de valorização, com 30%, depois que o preço-alvo passou de R$ 11 para R$ 11,50.
Para a Porto, a recomendação da UBS BB é neutra, enquanto a indicação para IRB é de venda das papéis.
O que o UBS BB viu na BB Seguridade (BBSE3) e na Caixa Seguridade (CXSE3)?
Os resultados do segundo trimestre foram os principais responsáveis pela manutenção da recomendação de compra e elevação do preço-alvo tanto para a BB Seguridade (BBSE3) como para a Caixa Seguridade (CXSE3).
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Entre abril e junho, a BB Seguridade (BBSE3) viu o lucro líquido subiu 86,6% em base anual, para R$ 1,406 bilhão. Segundo a empresa, o desempenho foi fruto do forte crescimento de vendas, redução da sinistralidade e crescimento do resultado financeiro.
Diante dessa performance, o UBS BB passou a prever uma alta de 2% no lucro por ação da BB Seguridade em 2022 e de 8% em 2023, impulsionado por:
- maiores prêmios da Brasilseg, principalmente prestamista e rural;
- maior arrecadação e resultado financeiro da Brasilcap;
- maiores receitas de corretagem.
Já a Caixa Seguridade viu o lucro líquido crescer 59,6% no segundo trimestre em base anual, para R$ 680,8 milhões — o melhor resultado histórico auferido pela companhia pelo terceiro trimestre seguido.
No caso da empresa, o UBS estima uma alta de 3% para o lucro por ação neste ano e de 2% em 2023 e cita dois fatores:
- maiores prêmios consolidados, com alta estimada em 2% para 2022 e 2023;
- receitas de corretagem.