Site icon Seu Dinheiro

Lucro do Santander (SANB11) cai no 2T22, mas vem pouco acima do esperado. Inadimplência contraria expectativa e fica estável

Agência do Santander Brasil; banco chega a acordo com fundo imobiliário

Agência do Santander Brasil

Puxando a fila dos balanços bancários, o Santander Brasil (SANB11) registrou lucro líquido gerencial ligeiramente acima das expectativas do mercado no segundo trimestre de 2022, chegando a R$ 4,084 bilhões. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O número desconsidera as despesas de amortização do ágio, que foram de R$ 107 milhões no período. 

Esse lucro representa queda de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O consenso do mercado era de um lucro de R$ 3,963 bilhões, o que resultaria numa queda maior, de 4,98%.

A queda no lucro também afetou a rentabilidade do Santander, que caiu para 20,8%, de 21,6% no mesmo período do ano passado.

Na comparação com o trimestre anterior, no entanto, o Santander obteve melhora em ambas as linhas do balanço, com o lucro subindo 2% e a rentabilidade avançando 0,2 ponto percentual.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Leia também:

Inadimplência fica estável entre 1º e 2º trimestres

Contrariando as expectativas dos analistas, as dívidas vencidas há mais de 90 dias ficaram estáveis do primeiro para o segundo trimestre, em 2,9%.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, no entanto, houve um aumento de 0,65 ponto percentual.

Dentre as pessoas físicas, a inadimplência subiu apenas 0,1 ponto percentual de um trimestre pra outro, para 4,1%. Apesar de ter desacelerado em relação aos trimestres passados, a taxa é a maior desde setembro de 2019, quando a inadimplência das pessoas físicas também chegou a 4,1%.

Por outro lado, as dívidas das empresas tiveram queda de 0,3 ponto percentual na passagem de um trimestre para o outro, chegando a 1,1%, mesma taxa registrada no segundo trimestre de 2021.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O total das dívidas vencidas entre 15 e 90 dias, que havia disparado entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022, agora ficou estável. Ao final de junho, o índice atingiu 4,2%, o mesmo registrado no final de março.

Cartões de crédito puxam receita do Santander (SANB11)

As receitas com cartões do Santander chegaram a R$ 1,4 bilhão no segundo trimestre, alta de 5,5% em três meses. De acordo com o banco, o aumento foi influenciado pela maior transacionalidade, ou seja, volume de compras.

As comissões com seguros também tiveram aumento de 11,5% em três meses, totalizando R$ 829 milhões.

O aumento da base de clientes também resultou em aumento de 1,5% em três meses das receitas de serviços de contas, com destaque para as receitas com pacotes de tarifas. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Crédito pessoal tem maior alta da carteira de crédito PF

A carteira de crédito total do Santander cresceu 6,5% em 12 meses e 2,9% em três meses, chegando a R$ 468,5 bilhões.

Na pessoa física, o destaque ficou com o crédito pessoal, que disparou 25% em 12 meses e 4,1% em três meses, para R$ 48,7 bilhões.

Já na pessoa jurídica, o maior aumento ficou com o crédito rural, que subiu 20,8% em 12 meses e 30,3% em três meses, alcançando R$ 5,1 bilhões.

Renda fixa faz captação do Santander (SANB11) aumentar

A atratividade das captações de renda fixa fizeram a captação total do Santander subir 5,9% em três meses e 11,8% em 12 meses, totalizando R$ 523,6 bilhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O destaque principal foi das letras financeiras, que dispararam 79,4% em 12 meses e 7,7% do primeiro para o segundo trimestre. No total, essa captação somou R$ 37,2 bilhões.

Os depósitos a prazo também cresceram, mas a um ritmo menor: houve alta de 7,7% em 12 meses e de 8,7% de um trimestre para o outro, chegando a R$ 308,5 bilhões.

Exit mobile version