A Petrobras (PETR4) assumiu nesta terça-feira (18) o compromisso de fazer uma contribuição extraordinária de R$ 1,1 bilhão à Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros). A instituição administra o segundo maior fundo de pensão do país, que inclui os planos de funcionários da estatal e de outras empresas.
O pagamento faz parte de um plano de equacionamento de déficit implementado em 2017. O objetivo é cobrir a diferença entre os valores resgatados e os arrecadados com trabalhadores da ativa, pensionistas e demais participantes dos Planos de Pensão Petros Repactuados e Não Repactuados.
Da soma que cabe à Petrobras, R$ 229 milhões se referem aos valores não cobrados entre julho de 2020 e dezembro de 2021 e serão pagos ainda neste mês.
O restante, cerca de R$ 885 milhões, corresponde a parcelas ainda a vencer e será quitado de acordo com a folha de pagamento, em contrapartida à arrecadação dos participantes e assistidos.
A quantia não terá impacto no balanço da companhia, cuja divulgação está marcada para o dia 3 de novembro. Segundo a petroleira, os pagamentos não foram realizados antes por causa de liminares judiciais, mas "já foram reconhecidos nas demonstrações financeiras dos exercícios em que foram implementados".