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Petrobras baixa de novo o preço do diesel; litro ficará R$ 0,30 mais barato para as distribuidoras a partir de amanhã

Foto da fachada do prédio da Petrobras (PETR3 e PETR4) na avenida Paulista, em São Paulo. A estatal decide o valor da gasolina vendida às distribuidoras e pode ser uma boa alternativa para quem investe de olho em dividendos e proventos

A Petrobras (PETR4) cortou mais uma vez o preço de venda do diesel nas refinarias. O anúncio da redução acontece a menos de 15 dias do primeiro turno das eleições, marcadas para 2 de outubro. 

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De acordo com a estatal, o preço do litro do diesel foi reduzido em R$ 0,30. Com isso, a partir de amanhã, o valor médio de venda do diesel passará de R$ 5,19 para R$ 4,89 por litro, uma redução equivalente a 5,78%.

O barateamento acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, informa a Petrobras.

Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do combustível comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,67, em média, para R$ 4,40 a cada litro vendido na bomba, ainda de acordo com a estatal.

A última vez que a Petrobras havia reduzido o preço do diesel foi em 11 de agosto

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Petrobras (PETR4) e a inflação

Essa é a terceira vez que a Petrobras (PETR4) diminui o preço do diesel neste ano. As outras duas vezes ocorreram em agosto. 

A estatal também vem cortando o preço da gasolina. O primeiro corte de preços foi anunciado em 19 de julho, depois que Caio Mario Paes de Andrade, assumiu, em 28 de junho, o comando da Petrobras. 

A petroleira vinha sendo pressionada pelo governo a conter a escalada de preços dos combustíveis. O presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, estava preocupado com o efeito da inflação sobre a economia e sobre o poder de compra do consumidor. 

A estratégia vem surtindo efeito sobre a inflação. Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)  ficou em -0,36%, segundo divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

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Esse foi o segundo mês seguido de deflação e o menor índice para um mês de agosto desde 1998 — ou seja, em 24 anos. 

As ações da Petrobras operavam em alta de cerca de 1% no momento do anúncio. Por volta das 12h30, os papéis PETR4 eram avançavam 1,14%, cotados a R$ 31,14.

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