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Lojas Renner (LREN3) lança fundo de R$ 155 milhões para investir em startups de moda; conheça os critérios para receber o aporte

Lojas Renner

Fachada da Lojas Renner, em São Paulo

Não é fácil construir um negócio do zero. O famoso “pensamento de startup”, aquela determinação e vontade de crescer apesar das dificuldades, não é simples de manter. Afinal, disputar espaço com os peixes grandes é uma tarefa complicada. Mas essa moda (já me desculpo pelo trocadilho) está ultrapassada, e empresas como a Lojas Renner (LREN3) já apostam forte nas novas tendências para o mercado.

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Com as startups cada vez mais populares, a gigante do varejo decidiu abrir as portas do ecossistema de moda e impulsionar empresas iniciantes no mercado

Para isso, a companhia anunciou nesta quinta-feira (10) o lançamento de um fundo de Corporate Venture Capital (CVC) chamado RX Ventures.

Para resumir, um CVC nada mais é do que um fundo criado por uma empresa já estabelecida para investir em startups e outros negócios.

No caso da Renner, o objetivo é investir no crescimento das empresas mais novas que estejam focadas em criar soluções inovadoras de moda e lifestyle.

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Detalhes sobre o CVC da Lojas Renner

O fundo de CVC da Lojas Renner possui um capital de R$ 155 milhões e vai investir em pelo menos 10 empresas.

O RX Ventures prevê investimentos durante quatro anos nas companhias, além de um período de desinvestimento de mais quatro anos.

Assim que esse ciclo de aporte chegar ao fim, cada participação do fundo vai poder evoluir para uma compra de controle, uma venda ou até mesmo para uma abertura de capital.

Os critérios do RX Ventures

De acordo com a Lojas Renner, os segmentos prioritários para o investimento já foram definidos. 

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São eles o varejo de moda, comércio digital (e-commerce e marketplace), conteúdo, marketing e branding, fintechs e logística.

Além disso, as famosas práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) também são critérios importantes para que as empresas recebam o aporte.

Foco em ESG

A Lojas Renner é gigante no segmento de lojas de departamento, um setor que é imerso no conceito chamado de fast fashion.

Esse termo literalmente significa a moda rápida: a produção, o uso e o descarte acontecem em pouco tempo, o que gera resíduos para o meio ambiente e um consumismo desenfreado por parte dos clientes.

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Mas, desde 2018, a empresa estabeleceu como meta se afastar desse modelo de negócio e se aproximar cada vez mais da sustentabilidade, de olho em trazer a economia circular para dentro de suas lojas.

A decisão foi ilustrada pela compra do brechó online Repassa, uma plataforma de revenda de roupas, calçados e acessórios com atuação em todo Brasil, que aconteceu no meio do ano passado.

Segundo a Renner, ao conectar uma rede de fast fashion com o reaproveitamento de itens de moda, o ciclo de vida das roupas pode ser ainda mais prolongado.

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