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Crônica de um prejuízo anunciado: IRB (IRBR3) reporta perdas de R$ 298,7 milhões no 3T22

Imagem de um celular com o logo do IRB (IRBR3) sendo exibido na tela | Ibovespa

Imagem de um celular com o logo do IRB (IRBR3) exibido na tela

Os resultados do IRB (IRBR3) são a crônica de um prejuízo anunciado. Além dos problemas financeiros que a resseguradora apresenta, o desempenho mensal era o prenúncio do que estava por vir.

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O prejuízo líquido do IRB disparou no terceiro trimestre de 2022, passando de R$ 155,8 milhões entre julho e setembro de 2021 para R$ 298,7 milhões no mesmo intervalo deste ano.

No acumulado dos primeiros nove meses de 2022, a resseguradora teve prejuízo líquido de R$ 591,6 milhões milhões ante perda de R$ 311,8 milhões entre janeiro e setembro de 2021.

Prêmio emitido e despesas com sinistro

Além do resultado líquido, o IRB também detalhou números operacionais do período, quando emitiu R$ 2,412 bilhões em prêmios. Trata-se de uma redução de 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Já no acumulado dos nove primeiros meses de 2022, o montante foi de R$ 6,1 bilhões, com redução de 8,9% em relação ao mesmo período de 2021. 

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As despesas com sinistro, por sua vez, foram de R$ 1,387 bilhão no trimestre, uma queda de 30,4% na mesma base de comparação. O índice de sinistralidade atingiu 116,8%, de 119,3% um ano antes. 

Os planos do IRB (IRBR3) para o caixa reforçado

Apesar do tropeço no terceiro trimestre, o IRB ganhou fôlego por alguns meses com a oferta de ações de setembro. Para isso, a empresa emitiu 1,2 bilhão de novos papéis a R$ 1,00 cada — um desconto de 50,25% em relação ao fechamento da sessão anterior ao anúncio do follow-on.

Vale relembrar que a resseguradora recorreu à operação após uma sucessão de prejuízos. As perdas foram desencadeadas por um escândalo de fraude em seus balanços contábeis que fez com que a companhia ficasse abaixo do limite de enquadramento da cobertura de provisões técnicas e de liquidez regulatória para operar.

No fim de agosto, o IRB anunciou a venda da própria sede no Rio de Janeiro - um edifício de alto valor histórico - na tentativa de se reenquadrar.

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A intenção do IRB é utilizar os recursos levantados com a oferta para adequar os indicadores regulatórios às normas da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Cumprido o reenquadramento, caso sobre algum dinheiro, a resseguradora pretende empregar recursos excedentes da operação no “crescimento orgânico da companhia frente a oportunidades de negócios existentes”. Outra possível destinação é a quitação de passivos.

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