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Goldman Sachs eleva ações da BRF (BRFS3) para neutro após tombo recente, mas ainda há riscos no caminho

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A forte queda de mais de 8% registrada pela BRF (BRFS3) logo após a divulgação do balanço do terceiro trimestre pode ter aberto uma nova oportunidade para a companhia. Pelo menos é nisso que acreditam os analistas do Goldman Sachs. 

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Em relatório divulgado nesta quarta-feira (16), os profissionais do banco de investimento destacaram que, desde que o papel foi rebaixado para venda, as ações da BRF recuaram mais de 35% — número muito superior à queda de apenas 4% do Ibovespa. 

Com a reação ao balanço pesando, o banco decidiu elevar a ação para o patamar neutro, com um preço-alvo de R$ 13,20, indicando um potencial de alta de 15,5%, já que o patamar atual de preço indica um desconto de 42% frente à média dos últimos sete anos. 

Apesar das novas sinalizações, os analistas ainda possuem algumas dúvidas com relação à companhia, como os riscos de execução da estratégia da nova gestão, o mercado mais desafiador, com a JBS como concorrente principal, e a alta volatilidade dos preços dos grãos nos últimos seis meses.

"Acreditamos que ganhos sustentáveis e mais visibilidade dos planos da nova gestão podem levar a companhia a passar por uma nova reavaliação, levando os papéis para patamares mais próximos do topo histórico”. 

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BRF (BRFS3): Revistando a tese

Para os analistas do Goldman, a pressão nas ações após a divulgação do resultado veio de uma menor visibilidade de curto prazo para a companhia e do clima de cautela nos ativos domésticos após as eleições.

A nova gestão da companhia tomou posse em setembro e deve seguir buscando melhorias operacionais nos próximos meses em diversas áreas. Na expectativa de geração de melhores indicadores de Ebitda, o Goldman Sachs espera que a BRF apresente geração de caixa positiva no próximo trimestre e um Ebitda 7,7 ponto percentual maior do que o inicialmente projetado para 2023 e 2024.  

Com o preço do frango mais atrativo do que o da carne vermelha, os analistas apontam que a empresa pode se sair melhor frente ao cenário macroeconômico mais desafiador caso as coisas se deteriorem nos próximos 12 meses. 

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