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Elon Musk seguiu os conselhos de Lemann? CEO da Tesla quer demitir 75% dos funcionários do Twitter

Elon Musk com o passarinho azul símbolo do Twitter nos ombros

O bilionário Elon Musk

A conclusão a que cheguei hoje é que, se Elon Musk pudesse escolher um dos ensinamentos favoritos de Jorge Paulo Lemann, fundador da Ambev, certamente seria a estratégia do brasileiro de realizar cortes agressivos no quadro de funcionários — especialmente se eles não entregarem os resultados desejados.

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Depois de anunciar que enxugaria a força de trabalho da Tesla em 10% — isto é, o equivalente a quase 6 mil pessoas —, o homem mais rico do mundo informou seus planos para o Twitter caso se torne oficialmente dono da rede social.

Segundo informações do The Washington Post, a ideia do bilionário é demitir cerca de 75% dos funcionários da plataforma de mídia social e manter menos de 2 mil empregados na empresa. 

Ou seja, se Musk realmente levar o plano para frente após fechar o acordo com o Twitter, estaremos falando de 5,6 mil pessoas na rua.

O conselheiro geral da empresa, Sean Edgett, informou aos funcionários que ainda não havia “nenhuma confirmação dos planos do comprador após a conclusão do negócio” e recomendou que a equipe aguardasse por anúncios diretamente da companhia ou de Elon Musk, segundo memorando interno acessado pela Bloomberg.

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Com Elon Musk ou não, as demissões no Twitter vão acontecer

Os funcionários do Twitter vivem envoltos de dúvidas quanto a seu futuro nebuloso na companhia.

Afinal, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto ao Washington Post, independente de quem seja o comprador da empresa de mídia social, uma coisa é certa: haverá duros cortes na equipe nos próximos meses.

Isso porque a atual administração da companhia pretende cortar US$ 800 milhões da folha de pagamento do Twitter até o final de 2023, equivalente a quase 25% da atual força de trabalho da plataforma.

Porém, em junho, Elon Musk já havia deixado claro que, caso se tornasse dono da rede social, ele pretendia eliminar aqueles funcionários que não tivessem o desempenho esperado, para que pudesse contratar novos talentos em engenharia.

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Não bastassem as demissões à vista, o Twitter ainda planeja reduzir os gastos em infraestrutura — incluindo os investimentos em seus data centers.

*Com informações de The Washington Post

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