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Copa do Mundo no Catar: quais setores e empresas vão se dar bem e se dar mal com o torneio deste ano

Taça dourada, calendário escrito Catar 2022 e uma bola de futebol sobre o gramado; jogos do Brasil Copa 2022

A Copa do Mundo por si já é um evento aguardado pela maioria dos brasileiros, mas o mundial deste ano no Catar tem um gosto diferente, especialmente para as empresas. Além de acontecer em novembro e dezembro por aqui — no verão e próximo do Natal — será o primeiro torneio de futebol global após a pandemia de covid-19 e meses de Auxílio Brasil. 

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Neste ano, a Copa do Mundo começa em 20 de novembro e o primeiro jogo do Brasil está marcado para 24 de novembro.

A inovação do calendário — provocada pelas temperaturas elevadas de julho no Catar — alimentou a expectativa de que as empresas podem se beneficiar da Copa do Mundo deste ano. Mas o que é verdade nessa história toda?

O Bank of America fez uma lista com mitos e verdades sobre os efeitos da Copa do Mundo do Catar no Brasil. 

As verdades da Copa do Mundo 

Tradicionalmente, o Brasil para na Copa do Mundo. Este ano, no entanto, não foi declarado feriado — até o momento — e a bolsa vai continuar funcionando nos dias de jogos da seleção. 

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Segundo o Bank of America, o volume negociado durante a Copa do Mundo cai:  historicamente é 17% menor na comparação com os três meses anteriores. Nos dias em que o Brasil joga é 36% menor.

O banco também diz que o consumo de energia fica 20% abaixo da média durante os dias de jogos, embora não veja um impacto significativo para as empresas de serviços públicos.

Ao contrário do que muita gente pensa, com os compradores em casa, as vendas também diminuem nos dias de jogos. Os operadores de shoppings relatam até 50% menos vendas, pois esses centros de compra costumam fechar durante as partidas.

No entanto, o Bank of America vê pouco impacto nos fundamentos das empresas do setor — isso também vale para as construtoras, já que os compradores adiarão a aquisição de imóveis para depois do torneio. 

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Por outro lado, os embarques de caixas são maiores em anos de Copa do Mundo. Vendas de artigos esportivos, televisores, alimentos, cervejas, entre outros, impulsionam a demanda por caixas. 

Mas de todas as verdades sobre os efeitos da Copa, a principal delas é a venda de cerveja. Segundo o Bank of America, o mundial ajudará as vendas de cerveja do 4º trimestre da Ambev. 

No entanto, esse fator não é um divisor de águas. As vendas adicionais provavelmente serão marginais e o evento terá uma contribuição limitada para a lucratividade, segundo o banco. 

Os mitos do mundial

De acordo com o Bank of America, um dos maiores mitos envolvendo a Copa do Mundo é que o período é ótimo para as varejistas por conta das vendas e consumo de eletroeletrônicos. 

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“As TVs de tela plana tendem a ter margem baixa e espera-se que os tempos de jogo reduzam o tráfego de pessoas nas lojas”, diz o banco em nota. 

Além disso, segundo o BofA, as vendas de serviços de TV por assinatura e Internet não devem aumentar significativamente — a demanda provavelmente se concentrará em ofertas únicas de pay-per-view e serviços de streaming.

Outro mito está ligado à saúde. Acredita-se que os procedimentos eletivos caem significativamente durante a Copa do Mundo, mas dados do Fleury obtidos pelo Bank of America mostram que há pouca diferença no número de pacientes durante os anos do torneio. 

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