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Onde os carros voadores vão estacionar? Empresa da Embraer (EMBR3) anuncia primeira parceria para “ventiportos”

Ventiporto da Eve, da Embraer (EMBR3), em parceria com a Bluenest

Ventiporto da Eve, da Embraer (EMBR3), em parceria com a Bluenest

Antes mesmo do lançamento, os carros voadores da Embraer (EMBR3) já estão preparados para aterrissagem. Apesar de os primeiros modelos de eVTOLs (aeronaves de decolagem e aterrissagem vertical elétricas, em português) da companhia terem entrega marcada apenas para 2025, os “táxis aéreos” já contam com um local definido para estacionar. 

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A Eve, subsidiária da Embraer, fechou nesta terça-feira (29) uma parceria com a Bluenest, que pertence à multinacional espanhola de transporte Globalvia, para inaugurar os chamados “ventiportos”.

Com planos de ser lançada em áreas com água e na terra, a infraestrutura basicamente funcionará como um pequeno espaço em que os modelos aéreos realizarão embarques, voos e pousos seguros e eficientes.

“Acreditamos firmemente que a colaboração é a melhor maneira de tornar a mobilidade aérea do futuro uma realidade”, disse Gema Ferrero, diretora da Bluenest, em nota. 

As ações da Embraer (EMBR3) operavam em queda de 1,78% por volta das 12h50 do pregão de hoje, negociadas a R$ 13,77.

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Com o acordo, a Eve fornecerá à controlada da Globalvia sua solução de gerenciamento de tráfego aéreo urbano para dar suporte aos futuros ventiportos da Bluenest.

Desse modo, a companhia maximizaria a eficiência dos “estacionamentos de táxis voadores”, além de assegurar um gerenciamento de tráfego aéreo eficaz. 

Foto: Reprodução/Bluenest

Segundo o co-CEO da Eve, André Stein, a colaboração entre as empresas aumentará a visibilidade da empresa como uma “provedora de soluções de gerenciamento de tráfego aéreo”. 

Além disso, o executivo da subsidiária da Embraer (EMBR3) destaca que a parceria ajudaria a promover a compreensão das operações de vertiportos, estruturas essenciais para o ecossistema aéreo desenvolvido pela Eve.

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“Nosso software oferecerá suporte à operação integrada de aeronaves de mobilidade aérea urbana, otimizando desempenho operacional e segurança, além de preparar a escala e eventual integração de veículos não tripulados”, escreveu Stein.

A Bluenest foi criada justamente para atuar no desenvolvimento e inovação de infraestruturas de mobilidade aérea avançada. Assim, parte de sua estratégia consiste em operar uma rede de ventiportos ambientalmente sustentável.

“Por meio dessa colaboração estratégica, a Eve e a Bluenest serão capazes de aperfeiçoar o gerenciamento de operações e infraestrutura de mobilidade aérea urbana em vertiportos, unindo céu e terra entre as duas empresas”, destacou a diretora da Bluenest.

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