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Raspando o tacho: BC registra mais de 66 milhões de consultas a ‘dinheiro esquecido’ nos bancos; veja se você também tem

Sede do Banco Central em Brasília | Copom

Sede do Banco Central em Brasília

O Banco Central segue atualizando o balanço das consultas realizadas ao Sistema de Valores a Receber (SVR).

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Até as 18h de terça-feira, foram 66,003 milhões de buscas por CPFs e CNPJs na plataforma que permite achar 'dinheiro esquecido' no sistema bancário.

A maioria das consultas é sobre o salso de pessoas físicas. Foram registradas até agora 64,739 milhões de consultas a CPFs, contra 1,263 milhão de pessoas jurídicas.

De acordo com o BC, mais de 12 milhões de cidadãos encontraram saldos em contas antigas, enquanto pouco mais de 88,6 mil empresas verificaram a existência de valores a serem recuperados.

Ainda não é possível saber o saldo

A plataforma foi aberta para consultas pela primeira vez em 24 de janeiro no site do da instituição, mas saiu do ar horas depois devido à altíssima demanda de buscas.

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Para resolver o problema, o Banco Central criou este site, chamado de Sistema de Valores a Receber, exclusivamente dedicado ao sistema, que foi aberto na segunda-feira, 14.

Entretanto, os valores serão conhecidos apenas no momento do resgate, que foi dividido em três grupos para escalonar os saques.

Como saber o saldo então?

A estimativa do Banco Central é de haja um total de R$ 8 bilhões a serem recuperados, dos quais R$ 3,9 bilhões devem ser liberados nesta etapa. Devem se beneficiar mais de 28 milhões de cidadãos e empresas.

Para saber quanto de 'dinheiro esquecido' se tem a receber, será necessário utilizar o cadastro na plataforma Gov.br do Governo Federal, com um nível de acesso prata ou ouro.

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Esses níveis demandam mais autenticações, como reconhecimento facial e autorização via aplicativo do banco.

Agendamento levará em conta ano de nascimento ou de abertura de empresa

A divisão de agendamentos foi feita de acordo com o ano de nascimento ou de criação da empresa.

Para os nascidos e as firmas criadas antes de 1968, o período de agendamento de consulta e resgate será entre 7 e 11 de março, com repescagem no dia 12.

Para quem nasceu ou criou a empresa entre 1968 e 1983, o intervalo é de 14 a 18 de março, com repescagem no dia 19.

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Para pessoas nascidas ou empresas criadas após 1983, o agendamento será entre 21 e 25 de março, com repescagem no dia 26.

Quem não estiver apto agora poderá tentar novamente a partir de 2 de maio, quando uma nova fase será aberta na plataforma, incluindo mais 'dinheiro esquecido'.

Cuidado com os golpes

O SVR nem havia entrado no ar e já era utilizado em golpes financeiros. O anúncio de seu lançamento, em 24 de janeiro, foi seguido pela criação de dezenas de sites falsos.

Os golpistas também têm utilizado o WhatsApp para enganar os consumidores. Uma forma de fraude pede que a vítima repasse uma mensagem a 10 contatos de sua rede no aplicativo

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Quem compartilha a mensagem é encaminhado para sites falsos que sempre apontam que há um valor entre R$ 1 mil e R$ 4 mil "esquecido" em seu nome. Ao usuário também é solicitado que registre o nome completo, CPF e sua chave Pix com a promessa de saque instantâneo do dinheiro.

Não caia nessa

Em comunicado divulgado na semana passada, o Banco Central reforça que a instituição não pode pedir que o cidadão informe seus dados pessoais ou sua senha de acesso para regaste dos valores no SVR. É importante manter isso em mente para evitar golpes financeiros.

O BC reforça que não envia a links nem entra em contato com o cidadão para tratar sobre valores a receber ou para confirmar seus dados pessoais.

Além disso, também não é preciso fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. Portanto, nunca clique em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram.

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