A quarta-feira (14) amanheceu cinzenta em São Paulo — e não só para quem teve que lidar com o trânsito para chegar ao trabalho na terra da garoa, mas também para quem tinha planos de viajar no fim do ano. A partir desta sexta-feira (16), os pedágios nas rodovias estaduais ficarão mais caros em SP, de acordo com comunicados da CCR (CCRO3) e da Ecorodovias (ECOR3).
Após cinco meses de discussão sobre as tarifas congeladas nas rodovias do Estado, o Conselho Diretor da Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo) autorizou o reajuste nas tarifas.
O acordo para revisar os valores havia sido assinado pelo Governo de São Paulo em agosto com as concessionárias das rodovias estaduais, mas só veio a ser publicado no Diário Oficial do Estado agora.
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Os reajustes no pedágio
Serão feitas duas alterações na base tarifária quilométrica, a depender da rodovia: um reajuste de 11,73%, com base na evolução do IPCA entre junho de 2021 e maio deste ano, e de 10,77%, baseado no desempenho do IGPM entre o mesmo período.
No caso das estradas que integram o Grupo CCR, as concessões do Sistema Anhangüera-Bandeirantes (AutoBAn), da Rodovias Integradas do Oeste (SPVias), da Concessionária de Rodovias do Oeste de São Paulo (ViaOeste) e da Rodovias Integradas do Oeste (RodoAnel) sofrerão reajuste de 11,73%.
Já o reajuste de 10,77% será válido para a Renovias Concessionária (Renovias), também integrante da CCR.
Enquanto isso, para Ecorodovias, o reajuste de 11,7% nos pedágios será válido para as concessões Ecovias dos Imigrantes e Ecopistas.
As ações da CCR (CCRO3) e da Ecorodovias (ECOR3) operam em queda na bolsa brasileira nesta quarta-feira.
Por volta das 11h21, os papéis CCRO3 recuavam 0,49%, negociados a R$ 10,23. No mesmo horário, os ativos ECOR3 caíam 1,49% , a R$ 3,96.