Que as relações de trabalho mudaram, principalmente durante a pandemia e no cenário atual de quase pós-covid, todo mundo sabe.
Ainda mais em um contexto em que as pessoas buscam por melhores condições e flexibilidade na jornada de trabalho, que resultou, entre outros fatores, no fenômeno da "grande demissão", que tem atingido os EUA e o Brasil, por exemplo.
Pensando nisso, a empresa de tecnologia Kisi elaborou um estudo com as melhores cidades do mundo para trabalhar.
A pesquisa elaborada a partir de dados da Organização das Nações Unidas (ONU), entre 2019 e 2021, tem o objetivo de analisar o equílibrio entre qualidade de vida pessoal e profissional em mais de 100 cidades globais, ou seja, as que possuem relevância na economia local e mundial.
E aqui vai um spoiler: no Brasil, apenas a cidade de São Paulo entrou no ranking. A capital paulista ocupa o fim da lista, sendo a 97ª melhor cidade do mundo para trabalhar.
Vale ressaltar que entre os principais fatores analisados estão: possibilidade de emprego remoto; impacto da covid na saúde e na empregabilidade; acessibilidade local e disponibilidade de espaços ao ar livre.
Além disso, a inflação do país e políticas de diversidade foram considerados no ranking.
Quais são as melhores cidades para trabalhar?
Para o ranking da Kisi, foram selecionadas 51 cidades dos EUA e outras 49 entre as principais economias do mundo.
Sendo assim, os melhores locais para exercer alguma atividade remunerada são:
- Oslo, na Noruega;
- Berna, na Suíça;
- Helsinque, na Finlândia;
- Zurique, na Suíça;
- Copenhague, na Dinamarca.
Quais são as piores?
Por fim, o ranking ainda traz quais são as piores cidades, ou melhor, os locais que mais sobrecarregam seus trabalhadores com longas jornadas diárias ‒ mais de 48 horas semanais. São elas:
- Dubai, nos Emirados Árabes Unidos;
- Hong Kong, em Hong Kong (China);
- Kuala Lumpur, na Malásia;
- Cingapura, em Cingapura;
- Montevidéu, no Uruguai.
Para conferir o ranking da Kisi completo, clique aqui.
*Com informações de O Globo