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Ibovespa reduz perdas da semana, mas recua mais de 3%; dólar vai a R$ 5,4049

Palavra IBOV com braços e pernas de desenho escorregando em uma banana e fundo vermelho com gráficos em queda | Ibovespa, dólar

IBOV escorregando em uma banana com gráficos em queda

Apesar do desempenho desta sexta-feira (15) ter passado longe de reverter uma tendência ou apagar as perdas dos últimos dias, o pregão de hoje serviu para que as bolsas globais não abrissem ainda mais as suas feridas. 

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Recessão, juros altos e inflação seguem dando a tônica dos negócios, mas o ritmo de queda foi amortecido por um bom colchão de ar. 

Nos Estados Unidos, James Bullard, dirigente do Federal Reserve, voltou a mostrar confiança na economia americana, e foi ajudado por dados melhores do que o esperado do varejo e do setor industrial. Os números do segundo trimestre do Citibank também contribuíram para o resultado. 

As bolsas americanas conseguiram ganhos médios de cerca de 2%, mas por aqui os investidores tiveram menos fôlego para ir adiante — a deterioração do cenário fiscal e a grande instabilidade do setor de commodities dos últimos dias deixaram um gosto amargo na boca. 

Ainda de olho nos riscos de uma desaceleração maior da economia, o dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,52%, a R$ 5,4049, mas com um avanço de 2,60% na semana. O Ibovespa fechou a sessão em alta de 0,45%, a 96.551 pontos, recuo de 3,73% no período. 

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Um dia de cada vez

Além das falas de dirigentes do Fed, hoje os investidores afastaram um risco maior de recessão ao observar o balanço do segundo trimestre divulgado pelo Citibank e também dados da economia americana. 

As vendas no varejo e o índice industrial Empire State vieram acima do esperado pelos investidores, apontando que o estado da economia está melhor do que o esperado, o que ajuda a afastar o temor de uma recessão no horizonte próximo. 

De acordo com o departamento de comércio dos Estados Unidos, as vendas no varejo avançaram 1% de maio para junho, a US$ 680,6 bilhões.O número veio levemente acima das projeções dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que esperavam uma alta de 0,9% na mesma base.

Os dados de comércio são um indicador importante para a economia dos EUA e podem influenciar as expectativas para os juros. Isso porque, quanto melhor é o desempenho do consumo, maior a ameaça para a inflação — e o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deve ter mais pressa para agir.

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O índice Dow Jones fechou em alta de 2,15%, o S&P 500 subiu 1,92%, e o Nasdaq avançou 1,79%.

Sobe e desce do Ibovespa

Confira as maiores altas da semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
NTCO3Natura ONR$ 15,659,52%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 27,508,52%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,786,11%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 20,854,46%
AMER3Americanas S.AR$ 16,323,29%

Apesar da recuperação vista no mercado de petróleo nesta sexta-feira (15), as commodities seguiram com o posto de piores desempenhos dos últimos dias, apoiadas pelo temor de recessão global. Confira também as maiores quedas do período:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
RRRP33R Petroleum ONR$ 28,74-12,64%
ALPA4Alpargatas PNR$ 17,98-12,46%
B3SA3B3 ONR$ 10,03-12,33%
BRAP4Bradespar PNR$ 22,24-11,61%
PCAR3GPA ONR$ 15,77-11,45%
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