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Em resposta à invasão russa, Shell anuncia saída de joint ventures com a Gazprom; empresa espera que a decisão cause prejuízo à Moscou

Posto Shell, administrado pela Raízen, uma subsidiária da Cosan

Posto Shell, administrado pela Raízen, uma subsidiária da Cosan

A Shell anunciou, nesta segunda-feira(28), que pretende sair de suas joint ventures com a russa Gazprom e entidades relacionadas. A empresa também encerrará o envolvimento no projeto de gasoduto Nord Stream 2.

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Segundo a companhia, a decisão inclui a participação de 27,5% na instalação de gás natural liquefeito Sakhalin-II, a fatia de 50% na Salym Petroleum Development e no empreendimento de energia Gydan. 

"Estamos chocados com a perda de vidas na Ucrânia, que lamentamos, resultante de um ato de agressão militar sem sentido que ameaça a segurança europeia", escreveu a Shell, em comunicado.

A gigante de energia listada em Londres disse que, no final de 2021, tinha cerca de US$ 3 bilhões em ativos não circulantes em empreendimentos na Rússia e que espera que suas decisões prejudiquem o valor contábil desses ativos, levando a prejuízos.

A Shell acrescentou que trabalhará com as implicações comerciais detalhadas "incluindo a importância do fornecimento seguro de energia para a Europa e outros mercados, em conformidade com as sanções relevantes".

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O anúncio vem um dia depois de sua rival BP declarar que sairá da participação de quase 20% na petrolífera russa Rosneft. Além disso, nesta segunda-feira a empresa norueguesa de energia Equinor também informou a decisão de interromper novos investimentos na Rússia e iniciar o processo de saída de suas joint ventures russas.

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