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Chernobyl 2022: por que o exército russo invadiu a antiga usina ucraniana palco do maior acidente nuclear da história

Imagem mostra uma das áreas desativadas da usina nuclear de Chernobyl, com escombros

Imagem de uma das áreas da antiga usina nuclear de Chernobyl

Palco de um acidente nuclear de proporções catastróficas, Chernobyl voltou nesta quinta-feira (24) a chamar atenção do mundo. Agora por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia. Tropas de Vladimir Putin invadiram a região próxima da antiga usina, reacendendo temores de uma nova crise nuclear. 

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Após cruzarem a fronteira de Belarus com a Ucrânia, o exército russo tomou a região onde fica o depósito de resíduos nucleares da usina. 

"É impossível dizer que a planta de Chernobyl está segura depois desse ataque completamente sem sentido pelos russos", disse o assessor da presidência da Ucrânia, Mykhailo Podolyak.

A invasão, no entanto, não ocorreu sem resistência. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou que forças do país tentaram evitar que as tropas russas capturassem a antiga usina nuclear.

A repetição de uma tragédia?

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, chegou a dizer nas redes sociais que “as forças de ocupação russas estão a tentar ganhar controle da central nuclear de Chernobyl”, mas que “os nossos defensores estão dando a vida para que a tragédia de 1986 não se repita”. 

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“Esta é uma declaração de guerra contra toda a Europa”, afirmou.

A região onde está localizada a usina foi palco do maior acidente nuclear da história, quando a Ucrânia fazia parte da antiga União Soviética. Embora tenha sido transformada em uma reserva natural, é um dos locais mais radioativos do planeta. 

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Em abril de 1986, um dos reatores de Chernobyl explodiu. As emissões nucleares do acidente foram equivalentes às de 400 bombas como a que foi lançada em Hiroshima, no Japão, no final da Segunda Guerra Mundial. Na ocasião, 30 pessoas morreram.

A região da antiga usina não é habitável e é conhecida como zona de exclusão.

Por que Chernobyl?

Chernobyl fica na fronteira da Ucrânia com a Bielorrússia, um país que está dando apoio à Rússia no conflito com Kiev. 

No início do mês, soldados ucranianos participaram de exercícios táticos para praticar a defesa de cidades, o combate urbano e a resposta a hostilidades em Prypiat, a cidade vizinha a Chernobyl onde a maioria dos habitantes até à evacuação após o acidente nuclear eram trabalhadores da central. 

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Mas a invasão era iminente. De acordo com a imprensa internacional, a Rússia tinha contingentes com mais de cinco mil soldados a postos para entrar em Chernobyl, além de tropas com livre passe para se mobilizarem através da Bielorrússia.

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