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Carrefour (CRFB3) cresce no atacado e anima todo o setor de varejo alimentar; Assaí (ASAI3) sobe mais de 7%

Supermercado, mulher com carrinho fazendo compras

O varejo alimentar começa a divuglar os seus balanços

A temporada de balanços brasileira, que tradicionalmente começa com a divulgação dos resultados dos grandes bancos, começa a ver protagonismo de outros setores da bolsa – nesta quarta-feira (16), foi a vez do varejo alimentar. 

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O Carrefour (CRFB3) foi o primeiro do grupo a divulgar os seus números. Além de o resultado ter sido bem recebido pelos investidores e impulsionar as ações da companhia, as expectativas para os balanços das concorrentes também aumentaram, já que o crescimento de seu braço de atacado teve impacto decisivo.  

Com isso, o Assaí Atacadista (ASAI3) liderou as altas do Ibovespa no dia, com avanço de 7,14%, a R$ 13,05. Na sequência, o Carrefour apareceu com uma valorização de 5,31%, terceira maior alta do dia, a R$ 16,85.

O balanço do Carrefour 

No geral, os analistas classificaram os números da rede de supermercados como mistos ou levemente acima das expectativas, com o segmento de varejo não alimentar sendo impactado pela queda da renda da população, pressão do câmbio e elevação da inflação. 

O lucro ao controlador foi de R$ 766 milhões no último trimestre de 2021, uma queda de 13,5% com relação ao mesmo período de 2020, mas o Ebitda ajustado cresceu 1,4%, indo a R$ 1,757 bilhão. 

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Os impactos negativos sentidos no balanço vieram do aumento do endividamento e das taxas de juros. 

Os números que empolgaram CRFB3

Um ponto que agradou o mercado e está por trás do avanço expressivo do concorrente Assaí nesta quarta-feira foi o desempenho do setor de atacado. 

As lojas Atacadão mostraram crescimento acelerado e um aumento na rentabilidade. As vendas brutas aumentaram 6,6% na comparação anual, chegando a R$ 16,7 bilhões no quarto trimestre, fruto de um forte avanço das vendas digitais. Além disso, a rede abriu 44 novas lojas em 2021, chegando ao total de 250 unidades. 

Na visão dos analistas, o grande destaque, no entanto, ficou com a revisão de expectativas para as sinergias entre a companhia e o grupo BIG, adquirido em março de 2021. Segundo o documento divulgado hoje, o potencial de ganhos com a fusão das empresas foi elevado em 15%, a R$ 2 bilhões. 

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