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Putin não gostou: Biden leva puxão de orelha do russo e guerra na Ucrânia pode se agravar; acompanhe a troca de farpas

Vladimir Putin e Joe Biden dominam o humor da bolsa

O presidente russo, Vladimir Putin, não gostou nada das recentes declarações do colega norte-americano, Joe Biden, sobre a guerra na Ucrânia e reagiu nesta segunda-feira (21) dando um puxão de orelha no chefe da Casa Branca.

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Como Putin e Biden ainda não se encontraram nem conversaram por telefone recentemente, sobrou para o embaixador dos Estados Unidos em Moscou, John Sullivan, levar a bronca. 

Sullivan foi convocado para um protesto formal do governo russo depois de Biden ter chamado de Putin de “criminoso de guerra”.

A declaração polêmica, feita na semana passada, colocou as relações entre Moscou e Washington à beira da ruptura, segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia traduzido pela NBC News.

A troca de farpas

No último dia 16, Biden afirmou que acreditava que Putin é um criminoso de guerra por seus ataques à Ucrânia. Foi a primeira vez que o presidente norte-americano se referiu publicamente ao líder russo nesses termos.

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O comentário de Biden aconteceu horas depois que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e outras autoridades se encontraram virtualmente com o promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI).

Conhecido como Tribunal de Haia, na Holanda, o TPI tem  jurisdição sobre mais de 120 países. Há duas semanas, a Corte abriu uma investigação sobre possíveis crimes de guerra cometidos pela Rússia.

O colapso diplomático com 1 mês de guerra

O colapso diplomático entre Moscou e Washington acontece quando a Rússia se aproxima de completar um mês de sua invasão à Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro.

Até agora, as diversas tentativas de cessar-fogo fracassaram e um acordo de paz ainda parece distante. Na semana passada, a imprensa internacional chegou a divulgar um plano de trégua com 15 pontos. O documento empolgou os mercados financeiros, mas foi desmentido logo depois pelos russos.

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Cidade sitiada

Enquanto a paz não chega, a infantaria de Putin continua avançando sobre as cidades ucranianas. Nesta segunda-feira (21), a Ucrânia rejeitou um ultimato para entregar Mariupol, sua cidade portuária sitiada, às forças russas.

Autoridades ucranianas disseram durante a noite de ontem que Moscou exigiu que Mariupol fosse entregue às 5 da manhã de hoje.

Milhares de civis estão presos na cidade, que está ficando sem suprimentos vitais, como comida, água e remédios.

Um membro do governo norte-americano disse à CNBC que as tropas russas ainda estão a cerca de 16 a 24 quilômetros do centro de Kiev.

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Na semana passada, o mesmo oficial da Defesa disse que o Pentágono acredita que as forças russas planejam cercar a capital ucraniana.

*Com informações da CNBC e da NBC

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