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Banco Central suspende sistema para consulta de dinheiro ‘esquecido’ em bancos; veja o que está por trás do bloqueio

Sede do Banco Central em Brasília | Copom

Sede do Banco Central em Brasília

Enfrentando instabilidades em seu site durante toda a terça-feira (25), o Banco Central suspendeu "temporariamente" o acesso ao Sistema de Valores a Receber (SVR), que permite que cidadãos e empresas consultem se têm algum dinheiro "esquecido" a receber em bancos e demais entidades do sistema financeiro.

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"O lançamento do SVR gerou demanda de acessos muito acima da esperada, o que provocou instabilidade em sua página e também nos sites do BC, do Registrato e Minha Vida Financeira. Para estabilizar esses sites, o BC suspendeu temporariamente o acesso ao SVR", diz a nota divulgada pela autarquia.

A autoridade monetária informou que está trabalhando para que o funcionamento dos sites seja normalizado o mais breve possível e também para o retorno do SVR. "Manteremos o público informado quanto a esses desenvolvimentos e pedimos desculpas pelo transtorno."

Como funciona o SRV

O Sistema de Valores a Receber entrou em funcionamento ontem e permite que cidadãos e empresas consultem se têm algum dinheiro "esquecido" a receber em bancos e demais entidades do sistema financeiro.

A consulta pode ser feita na página "Minha Vida Financeira", dentro do site do BC, apenas usando o CPF ou CNPJ da empresa. Segundo o BC, as informações disponibilizadas no novo serviço são de responsabilidade das próprias instituições, mas o órgão estima que há cerca de R$ 8 bilhões de recursos nesta condição.

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Na época do anúncio do sistema, em junho de 2021, a autarquia disse que é comum que as pessoas não saibam ou não se lembrem da existência dos saldos.

"Em algumas situações, os saldos a receber podem ser de pequeno valor, mas pertencem aos cidadãos que agora possuem uma forma simples e ágil para receber esses valores", afirmou o BC nesta segunda-feira, em nota.

As pessoas físicas e jurídicas que têm valores a receber poderão solicitar o resgate via Pix no Registrato, sistema do BC em que a população pode consultar informações financeiras como empréstimos em seu nome, dívidas com órgãos públicos, entre outras.

Para essa opção, é necessário, contudo, que os bancos ou instituições financeiras tenham aderido a um termo específico junto ao BC. A outra alternativa é informar os dados de contato no Registrato e, em seguida, a instituição financeira deve informar o meio de pagamento ou transferência.

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Segundo o órgão, as instituições autorizadas que tenham valores a devolver receberão documento com os dados dos usuários que já solicitaram a devolução com indicação de chave Pix, e terão 10 dias úteis para fazer a transferência.

"No caso das instituições que não aderiram ao Termo de Adesão, a devolução deverá ser feita na forma acordada entre as partes após o contato do usuário pelos canais da instituição informados no sistema", disse o BC.

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