O Brasil é hoje uma das peças mais importantes no xadrez das corretoras de criptomoedas em busca de novos mercados. O país é apontado como o centro mais promissor para as criptomoedas na América Latina até 2023, de acordo com uma pesquisa da Sherlock Communications.
Segundo a publicação, o interesse por criptomoedas cresceu mais de 90% do ano passado para cá. Só em 2021, os brasileiros negociaram um montante de US$ 144 bilhões em moedas digitais, de acordo com a Chainalysis e a Americas Quarterly.
Mas entre tantos projetos em criptografia — isso inclui criptomoedas, finanças descentralizadas (DeFis), NFTs e as ramificações de cada setor —, onde colocar seu dinheiro? Quem responde essa pergunta é Bernardo Srur, diretor da ABCripto e convidado do Papo Cripto desta semana.
“Até mesmo o mercado financeiro tem muito a ganhar com a tokenização,por meio do registro de ativos. Além disso, vai ajudar [o mercado financeiro] a ser mais aberto. Hoje nós temos uma bolsa, uma estrutura de mercado apenas”, comenta ele.
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Os bastidores da lei de criptomoedas no Brasil
O ponto central da conversa com Srur foi exatamente a criação de uma lei de criptomoedas local. Afinal, a ABCripto participou ativamente da formulação do PL — e o diretor da associação contou alguns bastidores desses debates.
“O PL nasceu de um projeto de milhas aéreas, e cripto foi acoplado a esse texto. Teve toda uma conversa, uma discussão para gente dizer que são mundos diferentes: tudo parece que é ativo mas são muito diferentes”.
Após os debates, o deputado federal Aureo Ribeiro (SD-RJ), preferiu deixar um projeto de lei sólido voltado especificamente para cripto. Além disso, foi preciso convencer o Banco Central e a Receita Federal sobre o anonimato das carteiras digitais (wallets) de criptomoedas.
Os bastidores da elaboração desse projeto você confere no último Papo Cripto com Bernardo Srur, diretor da ABCripto. Dê o play!