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Ethereum (ETH) encara deflação pela primeira vez na história — então, por que a criptomoeda não sobe? Entenda

Atualização do ethereum desenvolvedores desmentem anúncios feitos anteriormente

Ethereum (ETH), a segunda maior criptomoeda do planeta

Enquanto os países lutam contra o dragão dos preços, o ethereum (ETH) se tornou uma moeda deflacionária pela primeira vez na sua história. Isso significa que o número de tokens (criptomoedas) emitidos é menor do que os que são destruídos na rede. 

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Segundo os dados do Ycharts, o número de tokens ETH em circulação sofreu uma queda desde sábado (08) passado, tornando a criptomoeda oficialmente deflacionária. Essa característica permite que o ativo seja usado como reserva de valor — é o caso do ouro, por exemplo. 

Tomemos como exemplo o inverso: uma moeda sujeita à inflação — tal como o real — perde valor ao longo do tempo devido a uma série de fatores. O contrário é exatamente o que acontece com criptomoedas como o ethereum e o bitcoin (BTC).

Mas os dias não têm sido dos melhores para o mercado global de criptomoedas. Nos últimos sete dias, o ethereum recuou cerca de 5%, dos quais 2,43% só nesta terça-feira (11). Desde o The Merge, há pouco menos de um mês, o recuo é de 27,60%.

Por que o preço do ethereum não subiu?

Assim como após o The Merge, o ethereum não sofreu um rali das cotações exatamente porque o cenário macroeconômico não está favorável para os ativos de risco. Ainda que a dinâmica das criptomoedas seja diferente, ela se assemelha e muito com a das bolsas de Nova York.

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Enquanto o S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq entram no terreno do urso — o chamado bear market —, caracterizado por uma queda de mais de 20% desde as máximas históricas, o próprio ethereum já recuou 73,50% desde o topo histórico.

Como o ethereum se tornou deflacionário

A atualização The Merge permitiu, entre outras coisas, que o ethereum caminhasse para se tornar uma moeda deflacionária ao cortar a emissão da criptomoeda.

Nas transações do ethereum, as chamadas gas fees (“taxas de gás”, na tradução livre, ou tarifas de negociação) queimam parte do suprimento de ETH para serem realizadas, controlando o número total de tokens em rede.

Não deixe de conferir o Papo Cripto em que o especialista Rafael Castaneda, analista da Mercurius Crypto, comenta a maior atualização do mercado.

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