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Assombrado pela falha no protocolo Terra (LUNA), bitcoin (BTC) opera sob pressão e cai 3%; confira a reação de outras criptomoedas

Bitcoin em uma luz vermelha sinalizando a parada do mercado de criptomoedas

Gato escaldado tem medo de água fria. Embora o bitcoin (BTC) tenha retomado o patamar dos US$ 30 mil, a maior criptomoeda do mundo segue pressionada na noite desta segunda-feira (16), operando com mais de 3% de queda. 

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A verdade é que o mercado de ativos digitais como um todo ainda opera assombrado pela falha no protocolo Terra (LUNA), que reacendeu um debate sobre a dependência das stablecoins — as criptomoedas estáveis — na manutenção dos preços.

Por volta de 20h15, o bitcoin caía 3,46%, cotado a US$ 30.102,43. Confira a variação de algumas das mais principais criptomoedas do mundo: 

NomePreço24h %7d %
Bitcoin (BTC)US$ 30.102,43-3,46%-3,57%
Ethereum (ETH)US$ 2.029,85-4,77%-11,91%
Tether (USDT)US$ 0,9988+0,01%-0,11%
USD Coin (USDC)US$ 1,00-0,01%+0,02%
BNB (BNB)US$ 298,05-3,85%-3,60%
Fonte: coinmarketcap.com

Bitcoin contra as stablecoins

Tudo começou com a queda da Terra (LUNA), que gerou uma reação em cadeia e gerou um efeito em cadeia em toda a Terra Network, a rede que engloba essa criptomoeda e a stablecoin TerraUSD (UST). 

Mas isso reacendeu um debate sobre a dependência dessa classe de moedas digitais para a manutenção dos preços do mercado. Isso porque essas stablecoins (“moedas estáveis”, em tradução livre) são muito utilizadas para negociação intra-chain (dentro da rede blockchain) das criptomoedas.

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Entenda a fundo a questão

Os investidores costumam usar stablecoins para reduzir as taxas de negociação dentro da rede. Por terem paridade com moedas lastreadas, como dólar ou euro, elas ainda mantêm o poder de compra dos investidores online.

Entretanto, quando a TerraUSD perdeu a paridade com o dólar, o debate sobre como essas moedas mantém sua estabilidade em relação às demais voltou a surgir — e isso afetou as demais stablecoins do mercado.

Enquanto rumores e instabilidades nesses protocolos persistirem, dificilmente o bitcoin e outras criptomoedas conseguirão buscar novos patamares de preço. Entre as duas maiores criptomoedas do mundo, a perda de paridade com o dólar (que varia entre UUS$ 0,99 e US$ 1,02) permanece há mais de uma semana.

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